RENAN MARCEL
APARECIDO CARMO
Aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) nesta quarta-feira (08), o projeto que autoriza o repasse de R$ 50 milhões de Mato Grosso para o governo do Rio Grande do Sul deve ser sancionado ainda nesta quarta pelo governador Mauro Mendes (União Brasil). O povo gaúcho sofre o desastre climático que provocou enchentes em diversos municípios e afeta atualmente mais de 1,4 milhão de pessoas. Já são 100 mortos registrados.
A ajuda humanitária foi aprovada em consenso com o setor produtivo de Mato Grosso, uma vez que o dinheiro deve sair do Fundo Estadual de Transporte e Habitação, o Fethab. Pouco antes da votação, o presidente da Mesa Diretora, deputado Eduardo Botelho (União), explicou que assim que sancionado o projeto, a transferência do recurso deve ser realizada.
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"Levaremos para o governo, o governo sanciona e publica hoje mesmo. A partir de amanhã ele já pode enviar esse recurso", detalhou sobre os próximos passos.
Mais de 100 mortos já foram computados, e 128 pessoas estão desaparecidas. O RS tem 417 dos seus 497 municípios com algum relato de problema relacionado ao temporal. São 1,4 milhão de pessoas afetadas e a previsão do tempo aponta para uma frente fria que pode complicar ainda mais a situação a partir desta quarta.
O governo de Mato Grosso enviou na sexta e no sábado (03 e 04.05), equipes do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBMMT) para auxiliar nas operações de busca e resgate na região.
A equipe da Ciopaer atua na região sob a coordenação da aviação do Rio Grande do Sul nas operações de resgate aéreo com auxílio de dois pilotos e três tripulantes da base mato-grossense.
Ao mesmo tempo em que o governo se mobilizou junto aos produtores e deputados de Mato Grosso para auxiliar o governo do Rio Grande Sul, a população também demonstrou solidariedade, com doações nos diversos postos de arrecadação montados em todo o estado.
Outra iniciativa apresentada por Mato Grosso foi o corredor humanitário para doações livres de impostos para mercadorias com objetivo de ajudar as vítimas. A ideia, sugerida por Botelho, foi aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), conforme o secretário de Fazenda, Rogério Gallo.