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Cuiabá, 15 de Setembro de 2025
15 de Setembro de 2025

16 de Fevereiro de 2017, 15h:00 - A | A

PODERES / RESPOSTA TUCANA

Leitão afirma que PP continua na base do Governo e critica 'mentira' da oposição

O presidente do PSDB negou que o PP tenha deixado a base conforme colocado em reunião liderada pelo PMDB. Ele aponta 'maestria' que criou situação

CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO



O deputado federal Nilson Leitão (PSDB) afirmou nesta quinta-feira (16) que o Partido Progressista (PP) não deixou a base do Governo Pedro Taques (PSDB), porque o presidente da silga, deputado Ezeaquiel Fonseca, participou de encontro liderado pelo PMDB para formação de um bloco para disputar o Goverdo do Estado em 2018.

"Conversei com o deputado federal Ezequiel Fonseca (PP) e ele me garantiu que apenas foi convidado para uma reunião do bloco que elegeu o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB). Durante a reunião é que ‘a coisa’ virou para a oposição ao Governo”, disse Leitão.

“A oposição não consegue crescer sozinha e vai atrás de quem está com o Governo. Conversei com o deputado federal Ezequiel Fonseca (PP) e ele me garantiu que apenas foi convidado para uma reunião do bloco que elegeu o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB). Durante a reunião é que ‘a coisa’ virou para a oposição ao Governo”, disse Leitão.

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Nilson Leitão reafirmou que a intenção do PP ao participar da conversa era de apenas pontuar questões referentes à gestão na Prefeitura de Cuiabá. Ele citou artimanhas poliqueiras para criar a situação.

“Alguém, com maestria, depois que a reunião começou é que criou a pauta de um bloco de oposição, mas agora não é. O PP não é oposição, o partido está conosco”, afirmou, comentando, no entanto, que para as próximas eleições nada está definido.

“Em 2018 não sabemos. Ao Governo cabe governar. À oposição, tecer críticas. Em 2018, vamos dar respostas, mas antes eles estão apenas tentando usar partidos do governo para criar situações”, assegurou o deputado.

Para ele, é papel da oposição tentar se construir para as eleições de 2018 e para isso precisa apontar críticas. Segundo o tucano, ao afirmar que a gestão fracassou, Ezequiel estava se referindo a setores pontuais, como a Saúde.

"É injusto a oposição criticar um Governo com apenas dois anos de mandato, em comparação com o período anterior a 2014", argumentou.

“Muitos temas avançaram, mas sabemos que outros ainda precisavam avançar. É injusto a oposição criticar um Governo com apenas dois anos de mandato, em comparação com o período anterior a 2014. Mas tenho certeza que aos final de 2018 os resultados serão muito melhores do que anos para trás”, ponderou o parlamentar.

Questionado se teria planos de buscar outro mandato, como ao Senado, em 2018, o parlamentar disse que seu nome está à disposição do partido para qualquer cargo político, uma vez que sua intenção é de ajudar Mato Grosso. “Quero ser tudo o que puder”, destacou.

Oposição

No início da semana, se reuniram PMDB, PR, PT, PC do B, PSC, PPS, PTB, PDT e o PP. Na reunião, as legendas discutiram a formação de uma nova aliança, em oposição ao Governo Pedro Taques, e lançaram possíveis nomes para disputar as eleições.

Entre os nomes apontados estão o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antônio Joaquim, que deve se aposentar até o final do ano, o senador Wellington Fagundes (PR) e o secretário nacional de Políticas Agrícolas, Neri Geller (PP).

Na oportunidade, Ezequiel Fonseca chegou a afirmar que o partido se sentia excluído do quadro de composição do Governo Taques e que o Estado precisava de um novo formato de gestão.

“Nós participamos desse Governo e depois fomos excluídos. Na eleição para a Prefeitura de Cuiabá compomos com essa base e elegemos Emanuel Pinheiro, onde o PP avançou muito em Cuiabá. Agora, entendemos que Mato Grosso precisa de um novo formato, pois o que aí está não está bom e a população quer novas perspectivas para o futuro”, disse o deputado, na ocasião.

Outro lado

O presidente regional do PP, Ezequiel Fonseca, afirmou que de fato foi chamado para uma reunião de partido, com as siglas que elegeram Emanuel Pinheiro para a Prefeitura de Cuiabá. "Estávamos em uma reunião de partido. Não entendi porque virou uma confusão absurda desse jeito. Em momento algum disse que faríamos oposição ao governo Pedro Taques. Fiz algumas críticas pontuais, porque acho que como deputado não posso achar que está 'as mil maravilhas' porque não está. Existem problemas e precisamos repensar este projeto que aí está, mas continuamos ajudando o governo no que for preciso", destacou o parlamentar.

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