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Cuiabá, 15 de Setembro de 2025
15 de Setembro de 2025

15 de Setembro de 2025, 16h:20 - A | A

POLÍCIA / ALVO DE OPERAÇÃO

Justiça mantém prisão de tesoureiro de facção

Orlando Perri converteu o flagrante em prisão preventiva, apontando risco de que "Gordão" volte a cometer crimes, tente fugir ou atrapalhe a coleta de provas

FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTER MT



A Justiça de Mato Grosso negou o pedido de soltura feito pela defesa de Emerson Ferreira Lima, conhecido como “Gordão”, preso no último dia 10, em Cuiabá. Ele é acusado de tentar atrapalhar investigações contra uma facção.

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A decisão é desse domingo (14) e foi assinada pelo desembargador Orlando Perri.

Gordão foi alvo da Operação Tempo Extra, deflagrada pela Polícia Civil, entretanto não havia mandado de prisão. Porém, ele foi preso em flagrante por jogar dois celulares pela janela do banheiro para tentar se livrar de possíveis provas. Os aparelhos foram recuperados pelos policiais e levados para perícia.

Perri converteu o flagrante em prisão preventiva, apontando risco de que Gordão volte a cometer crimes, tente fugir ou atrapalhe a coleta de provas.

De acordo com as investigações, Emerson teria assumido o posto de tesoureiro da facção após a prisão de outro integrante na Operação Apito Final, o Paulo Witter Farias Paelo, o “WT”, ficando responsável pela contabilidade e pelo dinheiro vindo de atividades ilegais.

A defesa argumentou que não houve prejuízo às investigações, já que os celulares foram apreendidos, e pediu a aplicação de medidas alternativas à prisão. O pedido, porém, foi rejeitado.

Para o desembargador, a tentativa de destruir provas e o histórico criminal de Emerson reforçam a necessidade de mantê-lo preso.

O Superior Tribunal de Justiça já decidiu que a atuação em organização criminosa e a tentativa de destruir provas legitimam a decretação da prisão preventiva, por configurarem risco concreto à instrução criminal e à aplicação da lei penal”, pontuou Perri.

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