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Cuiabá, 05 de Julho de 2025
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21 de Dezembro de 2017, 09h:32 - A | A

PODERES / POR NEGÓCIOS DA FAMÍLIA

Gustavo Oliveira deixa o comando da Sefaz nesta sexta-feira

O secretário da Sefaz alega que vai se dedicar a negócios da família no comércio de pedra brita.

RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO



O secretário de Fazenda do Estado (Sefaz), Gustavo Oliveira confirmou ao que deixa o Governo do Estado, nesta sexta-feira (21), para se dedicar aos negócios da família.

“Considero 2017 encerrado. Preciso voltar pros negócios da família, já estou há três anos longe”, resumiu.

O secretário, que assumiu a vaga de Seneri Paludo, em dezembro do ano passado, destacou que deixa o secretariado do governador Pedro Taques (PSDB) com a sensação dever cumprido.

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“Considero 2017 encerrado. Preciso voltar pros negócios da família, já estou há três anos longe”, resumiu.

A partir de agora, Oliveira vai se dedicar à atividade privada no ramo de comércio de pedra brita. Há também informações de que ele pretende disputar a presidência da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt).

“Na minha ausência meu pai ficou sozinho tocando tudo. Hora de voltar a dar minha contribuição”, concluiu.

“Na minha ausência meu pai ficou sozinho tocando tudo. Hora de voltar a dar minha contribuição”, concluiu.

O nome de quem irá substituir Gustavo Oliveira deve ser definido, na sexta-feira, após um encontro do secretário com o governador Pedro Taques no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.

Desafios

Neste um ano à frente da Sefaz, Gustavo Oliveira enfrentou uma grave crise econômica com atrasos e escalonamento de salários dos servidores públicos. Houve também pressão para aprovar na Assembleia Legislativa a polêmica Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos públicos a partir de 2018.

Somente em novembro, o secretário conseguiu convencer deputados e servidores estaduais de que a PEC é importante para colocar as finanças do Estado novamente no ‘azul’.

O proposta permite que o Governo “economize” nos próximos dois anos cerca de R$ 1,3 bilhão, com a renegociação de dívidas com a União.

O Estado conseguiu a aprovação da PEC, mas não teve a mesma sorte na Reforma Tributária. À época, o secretário defendia que mesmo que o Governo Federal viesse a apresentar em breve uma reforma tributária nacional, o Governo do Estado não perde em se antecipar e alterar as medidas de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Voto vencido e reforma parada.

Na gestão de Gustavo, o Governo conseguiu implementar diversas medidas na área fiscal com o objetivo de apoiar o fomento da economia e simplificar os procedimentos das obrigações acessórias aos contribuintes.

Foram nove decretos que beneficiarão comércio, agricultura, microempreendedores individuais (MEIs) e para a população mato-grossense.

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