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Cuiabá, 13 de Novembro de 2024
13 de Novembro de 2024

08 de Setembro de 2024, 10h:00 - A | A

PODERES / “TERRA ARRASADA”

Gallo: Próximo prefeito de Cuiabá vai encontrar cofres vazios e muitas dívidas

Rogério Gallo apontou a necessidade de se tomarem medidas de ajuste fiscal semelhantes as que foram adotas por Mauro Mendes no início do seu governo.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



O secretário de estado de Fazenda, Rogério Gallo, disse que o próximo prefeito de Cuiabá vai receber uma Prefeitura sem dinheiro em caixa e sem capacidade de honrar as dívidas que estão sendo contraídas pela administração de Emanuel Pinheiro (MDB).

Para o secretário, a próxima administração vai precisar tomar medidas muito semelhantes àquelas adotadas pelo governador Mauro Mendes (União), quando assumiu um Governo do Estado falido.

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“O caixa da Prefeitura está completamente esgotado, não tem capacidade para fazer frente às despesas que foram contraídas. Com certeza existem despesas que estão nas gavetas, que só os novos secretários quando abrirem essas gavetas vão saber exatamente o tamanho do buraco em que Cuiabá se enfiou nesses oito anos de desmandos”, afirmou em entrevista ao site Veja Bem MT.

“O sucessor de Emanuel Pinheiro vai receber um cenário de terra arrasada. O novo prefeito vai ter que tomar medidas tão necessárias quanto as que foram adotadas pelo governador Mauro lá em 2019”, destacou.

No início do primeiro mandato, Mauro Mendes promoveu um forte ajuste na máquina pública, com corte de gastos e aumento de impostos, causando a ira do agronegócio e dos servidores. O remédio, apesar de amargo, deu resultado e hoje Mato Grosso é considerado o estado com a melhor gestão fiscal do país, conforme levantamento do Centro de Liderança Pública (CLP).

Para Gallo, se as medidas necessárias não forem tomadas, a cidade corre o risco de ficar mais quatro anos sem gestão.

“A gente precisa de muita experiência e de gente que tenha capacidade de formar grupo e mudar o rumo das coisas, tomando as medidas certas. Se não tomarem as medidas certas em 2025, nós temos um ciclo de quatro anos de novo perdido e isso será 12 anos de quase não-gestão no âmbito de Cuiabá, o que será arrasador para a nossa cidade”, concluiu.

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