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Cuiabá, 18 de Maio de 2024
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28 de Março de 2019, 08h:20 - A | A

PODERES / DEPENDE DE AVAL

Gallo alerta que Governo terá dificuldades para pagar salários sem empréstimo

Gestão Mauro Mendes depende do aval da Assembleia Legislativa e do Tesouro Nacional para fazer empréstimo internacional e alongar a dívida para ter alívio de caixa.

MARCIO CAMILO
DA REDAÇÃO



A não aprovação do pedido de empréstimo de até US$ 332,610 milhões ( cerca de R$ 1,3 bilhão) ao Banco Mundial pode atrapalhar os planos do Governo do Estado em regularizar os salários dos servidores, que desde janeiro recebem de forma parcelada. O alerta é do secretário de Fazenda, Rogério Gallo.

O gestor ressalta que a meta do Governo é trazer o pagamento dos salários para o dia 10, a partir do segundo semestre, provavelmente em agosto. Mas para isso, Gallo conta com a aprovação do empréstimo por parte da Assembleia Legislativa e  em seguida a chancela da Secretaria do Tesouro Nacional, do Senado e da Presidência da República.

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“Nós esperamos no segundo semestre voltar a pagar no dia 10. Esse é o nosso trabalho. É por isso que temos que encontrar uma solução e a solução é esse alongamento da dívida por 20 anos”, defende o secretário Rogério Gallo.

A expectativa é de que o aval dos deputados sobre o empréstimo seja novamente colocado em pauta na sessão desta quinat-feira (28), já que na quarta-feira (27) os deputados Dilmar Dal Bosco (DEM) e Valdir Barranco (PT) pediram vistas do projeto, o que adiou a votação.

Com a aprovação de crédito liberada, o Governo projeta uma alívio de caixa de R$ 763 milhões em quatro anos, já que haverá um reperfilamento da dívida pública, com juros mais baixos e um prazo bem maior de pagamento.  

O Estado tenta o empréstimo de cerca de um R$ 1 bilhão para poder quitar a dívida dolarizada com o Bank Of America, contraída pelo ex-governador Silval Barbosa (2010-2014) para o financiamento das obras da Copa do Mundo de 2014, ocasião em que Cuiabá foi uma das cidades sedes do evento.   

Segundo Gallo, o pagamento das parcelas semestrais dessa dívida representa um terço da folha salarial do funcionalismo público, avaliada em cerca de R$ 500 milhões (valores referentes aos dias trabalhados em fevereiro).

Ressalta que toda que vez que o Estado desembolsa esses valores, milhões são deixados de ser aplicados em áreas sociais e no pagamento da dívida dos fornecedores do Estado. Nesse cenário, a regularização salarial dos servidores também é postergada.

“Nós esperamos no segundo semestre voltar a pagar no dia 10. Esse é o nosso trabalho. É por isso que temos que encontrar uma solução e a solução é esse alongamento da dívida por 20 anos”, defende Gallo.

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