DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT
Por meio de uma postagem no Instagram, as proprietárias da creche Espaço Criança Feliz, localizada em Várzea Grande, responsáveis pela morte do bebê Vicente Camargo, de apenas 5 meses, ocorrida no mês passado, confirmaram que bateram a cabeça da vítima de forma acidental quando tentavam socorrê-lo. As duas, cuja identidade não foi revelada pela Polícia Civil, foram indiciadas pelo crime de homicídio culposo.
"Isso foi um acidente, ele estava desacordado, ele dormiu e não acordou mais, pelo amor de Deus, ninguém aqui é assassina", alegaram em publicação feita neste sábado (18).
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
Vicente morreu no dia 17 de abril após acidente sofrido dentro da creche, localizada no Bairro Marajoara. Ele havia sido matriculado poucos dias antes do acontecido. À polícia, funcionários da creche alegaram que Vicente poderia ter morrido após se engasgar com leite. Porém, o atestado de óbito identificou que o menino teve um traumatismo craniano por objeto contundente.
De acordo com a Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), uma das proprietárias confessou em interrogatório que provocou, sem intenção, a lesão na cabeça da criança, que bateu o crânio em uma quina de mármore, o que ocasionou o traumatismo e levou o bebê à morte.
Nas redes sociais, elas explicam que o acidente aconteceu quando tentavam socorrer o menino que supostamente teria se engasgado.
"A testa do bebê foi batida na hora do socorro, na hora do desespero tentando desafogá-lo. Achávamos que ele estava afogado", diz outro trecho de publicação.
Leia mais - Laudo pericial confirma que bebê morreu em creche por traumatismo cranioencefálico
O inquérito foi concluído na sexta-feira (17). As duas empresárias vão responder pelo crime de homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Além disso, uma delas ainda vai responder também por negligência por manter um espaço sem as autorizações necessárias, como alvará e por não garantir nenhum tipo de segurança para as crianças no local.
Mauro 18/05/2024
Há expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas. Queira, por gentileza, refazer o seu comentário
1 comentários