CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO
Os analistas políticos Onofre Ribeiro e Haroldo Arruda acreditam que Mato Grosso se tornou uma vitrine da corrupção em nível nacional em 2017 e ainda será palco de muitos escândalos no próximo ano. Eles levam em consideração que a delação do ex-governador Silval Barbosa expôs esquemas de corrupção, que mancharam a imagem do Estado.
“Mato Grosso agora é uma vitrine das coisas ruins. Um Estado riquíssimo, mas que teve apenas a podridão da corrupção explorada por conta da delação do Silval”, disse Haroldo Arruda.
“Mato Grosso agora é uma vitrine das coisas ruins. Um Estado riquíssimo, mas que teve apenas a podridão da corrupção explorada por conta da delação do Silval”, disse Haroldo Arruda.
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Apesar de considerar 2017 como o ano dos escândalos, Onofre Ribeiro afirmou que o “mundo ainda vai cair” em 2018.
“Vamos ser mídia nacional todos os dias. O que ficou para baixo no tapete vai aparecer. Teremos muitos políticos em uma espécie de confessionário, contando todos os seus pecados”, declarou o analista.
"Vamos ser mídia nacional todos os dias. O que ficou para baixo no tapete vai aparecer. Teremos muitos políticos em uma espécie de confessionário, contando todos os seus pecados”, declarou Onofre ribeiro.
Para ele, a delação de Silval vai atingir juridicamente e politicamente os três senadores, oito deputados federais e 24 deputados estaduais de Mato Grosso.
“Não vimos escândalos. Muita coisa da delação ainda está no Supremo Tribunal Federal (STF) e não sabemos todos os detalhes. Vai explodir”, afirmou Onofre.
O analista apontou que com esse ciclo, o Estado passará por uma depuração.
“Isso é necessário e o que começar depois será melhor, mais correto e menos patrimonialista. Menos daqueles políticos de carreira, tradicionais, e mais gente do bem. Vai começar tudo do zero”, disse Onofre de forma esperançosa.
Delação
O ex-governador citou ao menos 246 pessoas ao longo de todos os depoimentos contidos em seu acordo de colaboração premiada fechado com o Ministério Público Federal (MPF). Políticos, ex-ocupantes de cargos públicos, empresários e outras figuras ligadas ao Governo durante sua gestão foram alvo de citações.
Na delação, foram citados deputados estaduais e federais, conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE), senadores, entre eles, o atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), e ex-secretários da gestão Silval.
Os esquemas culminavam em cobrança e pagamento de propina, fraudes em contatos e licitações, desvio de dinheiro para “caixa 2”, entre outros.
MT mais importante 25/12/2017
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