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Cuiabá, 12 de Julho de 2025
12 de Julho de 2025

10 de Julho de 2025, 17h:19 - A | A

PODERES / GUERRA COMERCIAL

Cidinho prevê prejuízo ao agro com tarifaço de Trump: "Agora é hora de acalmar os ânimos e buscar negociação"

O ex-senador defende que a briga entre os países seja resolvida de forma diplomática.

FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTER MT



Em entrevista ao , nesta quinta-feira (10), o empresário do agronegócio, ex-senador Cidinho Santos (PP) afirmou que o tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deverá atingir o setor de proteína animal, principalmente a carne bovina e aves, devido às exportações. Entretanto, Cidinho acredita que Trump voltará atrás e a medida não será concretizada.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nessa quarta (9) que vai aplicar uma tarifa de 50% sobre os produtos importados do Brasil a partir de 1º de agosto.

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Sem jogar a responsabilidade ao presidente Lula, Cidinho defende que a briga entre os países seja resolvida de forma diplomática. “Agora é hora de acalmar os ânimos e buscar uma negociação”, disse.

Não responsabilizo o presidente Lula, não temos que entrar nessa questão de quem é a culpa. Tem que a diplomacia entrar em ação e resolver. Buscar o entendimento e colocar as cartas na mesa, porque se o Brasil perde, o lado de lá também perde”, completou.

O ex-senador também ressalta que o cenário pode mudar e Trump voltar atrás, já que a medida valerá só a partir do próximo mês.

Primeiramente tem que aguardar para ver se vai entrar em vigor. Uma das coisas que o Trump colocou, no final não aconteceu. Adiou, depois não foi. Tem muita água para passar por baixo da ponte”, concluiu.

Aposta dobrada

Nesta quinta-feira, o governador Mauro Mendes (União) pediu cautela ao presidente Lula e que seja evitado qualquer debate ideológico. O chefe do Executivo estadual ainda relembrou que conflitos parecidos já trouxeram prejuízos a outros países, como a China.

Não adianta dobrar a aposta, porque ele dobra do outro lado e ele é muito grande e consegue fazer isso. Nós temos uma interdependência no comércio internacional, tanto na via da importação quanto à exportação. O Brasil é um país que precisa dessa correlação para continuar garantindo o saldo da balança comercial”, pontuou.

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