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Cuiabá, 17 de Junho de 2024
17 de Junho de 2024

21 de Maio de 2024, 07h:00 - A | A

PODERES / DELEGADO PRESO

Chefe da PJC não tolera desvios de conduta: "Independente de quem praticou, tem que ser investigado e punido"

Operação resultou na prisão de um delegado e investigador por supostamente liderarem um "gabinete do crime" em Peixoto de Azevedo

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



A delegada-geral da Polícia Civil de Mato Grosso, Daniela Silveira Maidel, comentou nessa segunda-feira (20) sobre a Operação Diaphthora que resultou na prisão de um delegado e investigador da instituição por supostamente liderarem um 'gabinete do crime' dentro da delegacia de Peixoto de Azevedo (a 674 km de Cuiabá). Segundo ela, a instituição "não tolera desvios de conduta" e tem o dever de investigar crimes "independente de quem os cometa".

A operação foi deflagrada no dia 17 de abril e cumpriu de 12 mandados judiciais para apurar práticas criminosas, como cobrança de 'hospedagem' de presos, taxa para que os criminosos pudessem ser liberados sob fiança e também liberação de itens apreendidos.

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Segundo Maidel, a Polícia Civil tem o um compromisso com a sociedade mato-grossense. 

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"Essas prisões e essa apuração, ela foi feita pela nossa Corregedoria. Nós temos, por missão, investigar crimes, independente de quem os cometa. Então, se é uma pessoa estranha à instituição ou um policial, ele será investigado", assegurou.

"É necessário que se faça isso, a Polícia Civil não tolera esse desvio de conduta. Então, independente de quem o tenha praticado tem que ser investigado e punido. É assim que a gente tem que enfrentar, até porque temos um compromisso com a sociedade mato-grossense", emendou.

Ao ser questionada se a situação poderia, de alguma forma, manchar a imagem da instituição, a delegada-geral rechaça essa possibilidade e enfatiza a Polícia Civil não irá permitir que um indivíduo afete a imagem dos mais de 3 mil servidores.

"Apesar do desconforto, eu vejo isso como um crescimento institucional. A instituição que é capaz de promover esse tipo de investigação e punição é porque ela está num nível de maturidade bastante grande. Nós não podemos permitir que um indivíduo manche o trabalho de mais de três mil servidores que, diariamente se dedicam a uma instituição forte e correta. Mais do que necessário, é nossa obrigação mesmo coibir esse tipo de conduta", finalizou.

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