FERNANDA ESCOUTO
KARINE ARRUDA
DO REPÓRTER MT
A senadora Margareth Buzetti (PP) defendeu mais uma vez a volta do voto impresso no Brasil. O projeto do novo Código Eleitoral (PLP112/2021) que prevê o retorno foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, nessa quarta-feira (20).
“Eu votei a favor, porque eu acho que nós temos que apaziguar isso. O Brasil gasta muito e gasta mal, qual é o problema de fazer o voto auditável?”, disse Buzetti à imprensa, durante a filiação ao PP.
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“Vamos acabar com essa desconfiança. Eu não tenho essa desconfiança, mas a metade dos brasileiros tem, então vamos agir pra tirar essa dúvida”, completou.
O projeto passou com um placar de 14 votos a 12. O próximo passo é a apreciação pelo plenário, que é quando todos os senadores podem se manifestar a respeito da propositura.
Se o projeto for aprovado, ele retorna à Câmara dos Deputados. Para que a medida tenha validade na eleição de 2026, precisa ser sancionada um ano antes do dia do primeiro turno de votação.
A proposta é que as urnas eletrônicas imprimam os votos dos eleitores como forma de conferência, ou seja, cada urna deve imprimir o registro de votação de cada eleitor para conferência. Em seguida, o comprovante vai para uma urna lacrada.
O tema, apesar de aprovado pelo Congresso em duas oportunidades, foi declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em ambas.