facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 17 de Setembro de 2025
17 de Setembro de 2025

17 de Setembro de 2025, 07h:00 - A | A

PODERES / PALETÓ PARKING

Abilio diz que é mais vantajoso romper contrato da CS Mobi: "Manter vai custar R$ 800 milhões"

O contrato com a CS Mobi foi firmado em 2022, pelo ex-prefeito Emanuel Pinheiro.

FERNANDA ESCOUTO
APARECIDO CARMO



O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), não descartou rescindir o contrato com a empresa CS Mobi, que administra o serviço de estacionamento rotativo na Capital. Para o chefe do Executivo, pagar a multa de R$ 140 milhões compensaria mais do que continuar pagando a empresa por 30 anos, com um custo de R$ 800 milhões.

Se a gente rescindir o contrato deve ficar na casa dos R$ 140 milhões, mas se a gente pagar o que está sendo feito vai ficar em R$ 800 milhões. Ainda é uma das opções (rescindir o contrato)”, disse à imprensa, nessa terça-feira (16).

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Além do estacionamento rotativo, a empresa é responsável pela requalificação urbana, incluindo a revitalização de vias e logradouros públicos da região central; revitalização e gestão do Mercado Municipal Miguel Sutil, com implementação de estacionamento rotativo e mobiliário urbano; implementação, operação, gestão e manutenção de mobiliário urbano na região central; e implementação, operação, gestão e manutenção do sistema de estacionamento rotativo municipal.

Questionado se teme uma possível judicialização com o fim do acordo com a CS Mobi, Abilio disse que não.

Às vezes é muito mais vantajoso rescindir e aí abrir uma nova Parceria Público Privada do que manter isso”, destacou.

O contrato com a CS Mobi foi firmado em 2022, pelo ex-prefeito Emanuel Pinheiro.

Inicialmente, o contrato previa uma garantia por meio do Fundo Garantidor dos Projetos de Parceria Público-Privada (FUNGEP). No entanto, um aditivo contratual mudou a garantia para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que são recursos provenientes da arrecadação de impostos federais, devidos pela União aos municípios.

Abilio tentou suspender a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que permitiu a empresa usar recursos do FPM, entretanto o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barros, negou o pedido.

Sendo assim, a CS Mobi teve autorização para usar os recursos do FPM para receber da Prefeitura, que está devendo cerca de R$12 milhões à empresa.

LEIA MAIS: STF nega pedido de Abilio e CS Mobi poderá bloquear dinheiro da Prefeitura de Cuiabá

Comente esta notícia