DA REDAÇÃO
Entre os anos de 2011 e 2014, empresas e cooperativas beneficiadas com programas de incentivos fiscais deixaram de recolher R$ 1,7 bilhão em impostos aos cofres públicos em Mato Grosso. Os dados preliminares são da CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal, da Assembleia Legislativa, e que serão anunciados oficialmente nesta quarta-feira (21) pelos membros da comissão.
A CPI, presidida pelo deputado Zé do Pátio (SD) - eleito prefeito de Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá) -, investigou, por meio de auditores contratados, 160 empresas e cooperativas. Nesse período, também foram realizadas oitivas com empresários, ex-empresários e até o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) - preso sob a acusação de desviar dinheiro público -, além de buscas, apreensões e levantamentos documentais.
Na semana passada, o relator Max Russi (PSB) apresentou seu relatório final, sugerindo a investigação de agentes públicos e empresários, além da devolução do montante sonegado. Pátio votou contra, com o argumento de que vai apresentar o mesmo texto, porém acrescido de três matérias: a apuração da participação de membros do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico (Cedem), a investigação da suposta participação de grandes empresários em cooperativas e o pedido de investigação, por parte da Receita Federal, para apurar se houve sonegação de impostos federais.
alexandre 20/12/2016
Agronegócio e amigos do Rei.
1 comentários