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Cuiabá, 27 de Julho de 2024
27 de Julho de 2024

02 de Novembro de 2022, 06h:08 - A | A

OPINIÃO / ELUISE DORILEO

A morte e o morrer na visão da Constelação Familiar



A morte sempre vem oportuna, seja porque não há lugar para nós neste mundo, seja porque nosso tempo se esgotou e cumprimos o que havia sido nossa missão, seja porque é chegada a hora de dar lugar para outros. Assim, somos recolhidos pela morte de volta à origem da qual a vida emerge e para a qual submerge.

Em muitas psicoterapias, eventos dramáticos reprimidos são trazidos a luz para que sejam concluídos. Estes eventos são como um movimento que se congelou, como sucede num trauma. No caso de um trauma, o movimento é retomado até que se esgote e possa ser esquecido. É lembrado para que possa passar.

Encontramo-nos ligados aos mortos à medida que nos lembramos deles e os presentificamos em nossas vidas por esta lembrança, na forma de imagens, comportamentos, posturas.

A dor e o luto são processos necessários para que possamos nos separar daquele(a) que partiu. Aquilo que os mortos nos deram, independente se bom ou ruim, forte ou fraco, leve ou pesado, continua atuando sobre nós.

Quanto tomamos nas mãos o que nos foi dado por esta pessoa e agradecemos, deixamos que o passado passe e seguimos no presente, com os que ficaram em nossa alma.

Hellinger faz uma parábola lembrando que nas histórias de fantasmas, ou de espíritos que assombram uma casa ou família, existe sempre a referência de que aquele fantasma teve em sua história o pertencimento negado ou foi deserdado, excluído, abandonado, deixado de fora de seu sistema original.

E desta forma, ele “perturba”, até que seu lugar seja restabelecido, ou que receba um lugar.

Só quando tem um lugar, pode descansar e deixar os vivos em paz. Percebe-se isto nas Constelações Familiares, quando o excluído ou temido, recebe um lugar, abençoa aqueles que estão a sua volta e cessa seu movimento de reivindicação. Assim, quando reconhecidos e respeitados, podem partir em paz, e dão força aos que permanecem vivos.

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Eluise Dorileo é psicóloga, terapeuta familiar e maestria nas novas constelações quânticas.

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