ALINE FRANCISCO
DA REDAÇÃO
O Consórcio responsável pela implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande, admitiu ao RepórterMT na manhã desta sexta-feira (06), que o novo modal sofrerá paralisações em dias de chuva intensa.
Segundo informações do Consórcio, serão paralisações pontuais, como precaução. “No que se refere à operação, assim como qualquer meio de transporte, o VLT poderá ter paralisações quando o volume de chuva for mais intenso que o projetado, mas como o sistema de drenagem estará ajustado, este período de paralisação será o mais curto possível. A suspensão pontual da operação, caso ocorra, será mais por precaução”, diz nota do Consórcio, encaminhada à redação.
Uma das principais preocupações é com a avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha) que, nos últimos anos, em dia chuva, sofre grandes alagamentos. O Consórcio garante que nos 22 km do VLT, será feita readequação da rede pluvia (água da chuva) para tentar reduzir alagamentos no percurso das composições.
Além da infraestrutura antiga do local, a avenida da Prainha, que passa por cima de um canal de água, faz parte da estrutura histórica de Cuiabá. Para manter os moldes originais, conforme autorizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o Consórcio adotou um método construtivo que não vai impactar na estrutura do canal, que tem cerca de 2 km de extensão. Outra preocupação, e até curiosidade da população, é como o VLT transitará de forma segura nos dias de chuva. Segundo o Consórcio responsável, a alimentação energética do VLT é aérea, sem contato com o solo, eliminando riscos para pedestres que caminharem na área permitida ao longo do trajeto.
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A OBRA EM CUIABÁ
O primeiro trecho a receber as intervenções na Capital foi entre as Avenidas XV de Novembro e Dom Bosco, reduzindo uma faixa de rolamento de ambos os lados da avenida para a execução das estacas. O estaqueamento também foi feito próximo ao entroncamento da Prainha com a Avenida Mato Grosso. Quando for feito o arrasamento das estacas e execução das vigas de coroamento será necessário a redução no número de faixas de rolamento na via.
O sistema prevê a execução de estacas nas laterais do canal e a colocação de laje sobre a estrutura original, de forma a construir um reforço supracanal, sem apoiar na atual estrutura.
A execução das estacas teve início em 23 de setembro. Até agora 55% do estaqueamento foi executado. Os trabalhos estão sendo realizados em turnos diurno e noturno, com estaqueamento e vigas de coroamento. Posteriormente será feita a concretagem da laje superior, e a instalação dos trilhos. Essa será a sequência de atividades adotada nos trechos restantes da Prainha.
PRIMEIROS VAGÕES
No dia 15 de novembro chegou à Cuiabá a primeira composição do VLT. Outros 25 carros já estão prontos na Espanha, sendo que quatro deles estão previstos para chegar ao Porto de Santos ainda nesta quinzena de dezembro, para então serem embarcados nas carretas rumo a Cuiabá. O último lote de vagões VLTs chegará à Capital em abril de 2014.
SECOPA
Sobre as operações em dias de chuva, a reportagem tentou contato com a Secopa, mas foi informada que, diretor algum ou assessor se encontram na Capital. Estariam todos na Costa do Sauipe (BA) para ver o sorteio das chaves para a Copa do Mundo. Os servidores que ficaram, todos de baixo escalão, não estariam autorizados a falar sobre o assunto.
salvador jr 08/12/2013
Governo poderia ter previsto e comprar emborrachado para virar submarino....hehehe
1 comentários