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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

14 de Abril de 2016, 09h:21 - A | A

OBRAS DA COPA / "VLT EMPACADO"

Sem acordo sobre prazos e valores Estado e Consórcio adiam definição

Secretários de Estado e representantes do Consórcio VLT tentaram chegar a um consenso sobre valores e prazos para finalização do modal, mas discussão acabou adiada.

CELLY SILVA
DA REDAÇÃO



Nenhum acordo foi fechado entre governo do Estado e Consórcio VLT, na longa reunião realizada na tarde desta quarta-feira (13), para debater os dados dos relátorios apresentados pela pela KPMG Consultoria, que foi contratada para avaliar a viabilidade da conclusão e implantação do modal, nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande. Uma nova reunião ficou marcada para ser realizada em um prazo de 10 dias.

Na rodada de negociação, os secretários Paulo Taques, da Casa Civil; Gustavo Oliveira, do Gabinete de Assuntos Estratégicos e o procurador-geral do Estado, Patryck Ayala apresentaram os dados da KGM aos representantes do Consórcio, questionando os valores de custeio, já que é grande a discrepância entre os dois. Por exemplo, enquanto o consórcio exige mais R$ 1,1 bilhão para concluir o modal, a KPMG aponta que o valor correto é R$ 602 milhões. 

No prazo de 10 dias os representantes do Consórcio devem levar as propostas do governo para todas as empresas que fazem parte do grupo de empresas responsáveis pela implementação do modal, para que seja tomada uma decisão conjunta por parte dos empreiteiros.  

Após a finalização do laudo da KPMG, o governo já fez duas apresentações públicas do resultado do estudo e sinalizou o interesse do governador Pedro Taques (PSDB) em concluir o trecho do modal, que liga o aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande até a entrada do bairro Morada do Ouro, na Avenida do CPA. No entanto, para o VLT "andar", seria necessária uma parceria público-privada (PPP), já que o Estado não dispõe de todos os recursos necessários à manutenção e subsídio da tarifa.

De acordo com a KPMG, Executivo estadual teria que desembolsar R$ 37,5 milhões anualmente para garantir o VLT circulando. Além disso, ainda teria que subsidiar R$ 1,36 na tarifa de cada passageiro em contrapartida, o VLT apresenta algumas desvantagens em relação ao ônibus, como a pouca adesão de passageiros. Menos de 8% dos usuários de transporte coletivo seriam atendidos pelo VLT. Ainda não se sabe se haverá integração entre os dois tipos de transporte. 

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Edson 14/04/2016

Senhores do executivo, é de se pensar seriamente que esse VLT será o céu ou o inferno até o final desta gestão... Providencias senhores!

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