RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
Uma decisão proferida na quarta-feira (25 novembro) pela 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) negou ao ex-deputado federal e ex-governador do Estado, Júlio Campos (DEM), o direito de titular do inventário dos bens deixados por sua esposa Isabel Campos, conhecida por muitos apenas como “Loló”, que faleceu em 2012, vítima de câncer. Com isso, a sua filha, Laura Cristina de Campos continua sendo a titular do espólio da mãe.
A determinação foi proferida no fim de outubro, mas o caso só foi transitado e julgado pela corte na quarta-feira (25 de novembro), ou seja, não há como recorrer da sentença. Segundo informações extraoficiais, o patrimônio de Isabel Campos está avaliado em cerca de R$ 250 milhões, sendo 50% deste valor em espólio (R$ 125 milhões) é de Júlio, já que eram casados em regime de comunhão de bens.
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Isabel Campos morreu de câncer, em 2012
O processo movido por Júlio Campos foi uma tentativa de reverter uma decisão de dezembro do ano passado, estipulada pela 3ª Vara Especializada de Família e Sucessões, que concedeu a Laura permissão para cuidar dos bens deixados pela mãe. No pedido o ex-governador alega que a filha não tem condições suficientes para administrar a herança, além de sustentar que detém a posse dos bens e melhores condições para cuidar da fortuna e que também não foi consultado pela Justiça antes da determinação.
O desembargador Dirceu dos Santos chegou a suspender, em caráter liminar, a nomeação de Laura Campos como titular do inventário, mas acabou revogando a própria decisão por entender que o juiz não precisava oferecer contraditório para nomear um titular.
No dia 28 de outubro passado, Júlio decidiu então, interpor outro recurso contra a decisão do desembargador, mas a nova tentativa foi negada pela 5ª Câmara Cível.
Laura Campos ingressou com uma ação na Justiça, em maio deste ano, e teve liminar deferida.
Luiz carlos de araujo matos 01/04/2018
Certeza frutos de dinheiro publico. veja o exemplo o que está acontecendo no País.
Consuelo,Silvia Campos e Julio Campos Ne 28/03/2016
É um equivoco afirmar que o Patrimonio dos nossos pais (Julio e Isabel Campos) esteja avaliados em 250 milhões de reais,pois o patrimonio deixado pela nossa mãe Isabel,esta devidamente declarado na Receita Federal totaliza cerca de 1 milhão de reais, fruto do seu trabalho honesto como Professora-Titular da UFMT,e Gov.do estado por mais de 30 anos, e como empresária,.Além disso, tambem estava incluido a herança deixada pelos nossos avós materno José Pinto (comerciante tradicional do Bairro do Porto),e Escolastica Coêlho.O patrimonio pessoal de nosso pai Julio José de Campos,esta devidamente declarado na Receita Federal em torno de 14 milhões de reais, fruto do seu trabalho como Empresário na area Imobiliaria,Comunicação Social (Radio e TV),agropecuaria,e prestação de serviços. Bem como herança recebida do seu pai Julio Domingos de Campos (seo Fiote),que era um dos maiores comerciantes e atacadista da Grande Cuiabá, por mais de 50 anos. Lamentavelmente a nossa irmã Laura, insuflada por advogados-inescrupolosos, e avidos por dinheiro, aprontaram toda essa baderna,pois desde quando completou-se 30 dias do falecimentos de nossa mãe, nosso pai e legitimo inventariante deu entrada no Cartorio da Comarca de V.Grande (atraves do Advogado da familia Dr.Roberto Cavalcanti) da abertura de inventário.Dos 4 filhos herdeiros, apenas uma toma o caminho errado da demanda judicial.
JARNEI 10/12/2015
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK kKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK É TANTO DINHEIRO QUE ESSE POVO GANHOU QUE NÃO SEI COMO VIU.. SEMPRE NA VIDA PÚBLICA..ALÔ, GAECOOOOOO!!!!
Eduardo 05/12/2015
Ganancioso e egotista é Julio Campos , que mesmo após quase 3 anos da morte da esposa, a saudosa Izabel , ainda não tinha aberto o inventário só para não dar nada para os filhos . A menina só fez cumprir a lei , uma vez que existe um prazo para abertura do inventário. Ela , como herdeira da mãe , que era casada em comunhão de bens, tem todo direito ao espólio. Não precisa esperar o pai morrer para receber o que lhe é devido . Parabéns para Laura Cristina que teve a coragem de lutar pelo que é seu de direito !
Professora 05/12/2015
Sou professora.. se falecer hoje deixo mais de 30% do meu salário comprometido com consignados, além de um financiamento de casa e outro de carro. Meu marido terá que arrumar outro emprego (temos 03) para tentar manter o padrão de classe média baixa que temos. Se o governo pagar a ação de URV as coisas podem melhorar um pouco, mas isso não vai acontecer... então deve ser muito bom ser filho de uma professora que deixa 250 milhões de espólio...
Márcio 04/12/2015
Que patrimônio para uma professora. Ás vezes eu invejo a capacidade que políticos e seus parentes têm de acumular riquezas, dignas de fazer inveja aos mega empresários do país.
fabio 04/12/2015
Essa foi a educação que a filha recebeu dos pais: GANANCIA. Esse é o fim dos tempos filha querendo tirar do pai o que ela não ajudou a construir. Brigando na justiça para ficar com o que não é dela. Pra que tanta ganancia?Ele já é de idade quando morrer vai tudo para ela de qualquer forma. Bom tudo que ele tem e adquiriu ele não adquiriu de forma licita, então a filha esta seguindo o principio do pai.
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