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Cuiabá, 05 de Dezembro de 2024
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24 de Outubro de 2013, 15h:16 - A | A

JUDICIÁRIO / JULGAMENTO DO ANO

Família de Sávio Brandão pede Justiça e pena a máxima para Arcanjo

Para Isabella Brandão, ex-viúva de Sávio Brandão, que está grávida de seu segundo filho, o julgamento simboliza um novo começo após 11 anos de espera.

TITA MARA TEIXEIRA
DA REDAÇÃO



Nos bastidores do julgamento do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, acusado mandar assassinar o jornalista Sávio Brandão, somente uma palavra demonstrava o sentimento da família: justiça. Familiares e amigos se vestiram com camisetas pretas para demonstrar luto e protesto. “A justiça é a nossa homenagem a Sávio Brandão’’, declaravam. A expectativa dos familiares é que seja aplicada pena máxima, e que após onze anos as penalidades sejam entendidas como crime hediondo.

Para Isabella Brandão, viúva de Sávio Brandão, que está grávida de seu segundo filho, o julgamento simboliza um novo começo após 11 anos de espera. "A gente acredita que depois de tantos anos de espera, finalmente seja feito a justiça. Eu estou aqui, novamente grávida, na mesma situação em que estava quando o pai do meu filho foi covardemente assassinado, então o que a gente espera é justiça’’.

A irmã de Sávio Brandão, Luisa Marília de Barros Lima, disse que o longo período de espera e sofrimento vai acabar a partir da condenação do réu. “Esperamos Justiça. Hoje espero acabar com isso para que finalmente a minha família tenha paz’’, afirmou.

Para o assistente de acusação, Clóvis Sahione, o julgamento deve ter um desfecho proporcional ao crime supostamente cometido. Ele parabenizou a polícia de Mato Grosso, que segundo ele levou ao esclarecimento dos fatos sobre o assassinato de Sávio Brandão.

CONDENADO PELA MÍDIA

O advogado de defesa de João Arcanjo Ribeiro, Ziad Arbid, sustenta a tese de que seu cliente não teve direito a provar sua defesa, e que já teve sua condenação aplicada pela mídia.

“O Ministério Público deveria ir atrás das provas que indicam e sinalizam que Arcanjo é o verdadeiro mandante. João Arcanjo, além de não ter direito às provas, ainda tem que provar um fato negativo. A ligação entre Arcanjo, o cabo Hércules, João Leite e Célio Alves, é um delírio da acusação”, disparou a defesa.

O senador Pedro Taques afirmou que o julgamento é um marco para o combate ao crime organizado no estado, pois após a prisão dos suspeitos, os índices de criminalidades diminuíram drasticamente. Taques participou do júri como apenas informante.

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