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Cuiabá, 25 de Janeiro de 2025
25 de Janeiro de 2025

25 de Setembro de 2015, 10h:05 - A | A

JUDICIÁRIO / CORRUPÇÃO NA ASSEMBLEIA

'Ali todos receberam, não que eu queira incriminar alguém', dispara Riva

Aos jornalistas, Riva sugeriu que estaria sendo perseguido politicamente, já que a Operação Metástase 'pegou' funcionários ligados a ele e a sua filha, a deputada Janaina Riva.

RAFAEL DE SOUSA
REDAÇÃO



O ex-deputado estadual, José Riva (PSD), falou pela primeira vez sobre a “Operação Metástase” - que resultou no cumprimento de 22 mandados de prisão temporária, além de mandados de busca e apreensão expedidos pela Vara Contra o Crime Organizado de Cuiabá. Todos os servidores investigados estavam destinados anteriormente aos serviços da Presidência da Assembleia Legislativa, em 2011, quando Riva ainda administrava o Parlamento.

Foi seletiva a investigação, todo mundo está vendo isso. Só pegaram funcionários que tinham ligação comigo e com a Janaina, esqueceram todos os outros. Ali, todos [os gabinetes] receberam,não que eu queira incriminar ninguém”, disparou Riva

A maioria das prisões aconteceu nos gabinetes da Presidência, da deputada Janaina Riva (PSD) e do deputado Gilmar Fabris (PSD) onde estes mesmos servidores estavam lotados atualmente. Ao tratar sobre o assunto, Riva sutilmente falou em possível perseguição.

“Agora uma coisa tem que desatacar. Foi seletiva a investigação, todo mundo está vendo isso. Só pegaram funcionários que tinham ligação comigo e com a Janaina [filha e deputada estadual], esqueceram todos os outros. Ali todos [os gabinetes] receberam, não que eu queira incriminar alguém”, disparou o ex-presidente.

Diante das afirmações dos promotores do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de que o dinheiro desviado chegava a ex e atuais parlamentares, o “ex-homem” forte da política mato-grossense é categórico.

“Não chegava! Quando o deputado faz o pagamento da verba de suplementos é mais para os funcionários pagarem uma despesa, então o deputado não pegava. Se [os servidores] agem em função ou não tem que ser investigado”, defende Riva.

“Não chegava! Quando o deputado faz o pagamento da verba de suplementos é mais para os funcionários pagarem uma despesa, então o deputado não pegava", argumentou.

A entrevista foi feita na 7ª Vara Criminal de Cuiabá  onde o ex-deputado prestou depoimento, nesta quinta-feira (24), sobre duas ações referentes à Operação Arca de Noé.

OPERAÇÃO MESTÁTASE

As investigações começaram com o desenrolar da Operação Ararath. Por isso o nome metástase, se referindo ao "câncer da corrupção", que se espalhou a partir dos tubarões investigados da Ararath para os "lambaris" que os cercavam.  As prisões foram pedidas pela juíza Selma Arruda, da Sétima Vara Criminal da Capital. 

Servidores de gabinetes e da Mesa Diretora das legislaturas comandadas por José Riva, Sérgio Ricardo e Mauro Savi, são suspeitos de usarem "notas fiscais de empresas de fachada" para justificar os gastos da verba de suprimentos.

A verba deveria ser usada para compra de papelaria, café, água e outras despesas referentes aos gabinetes. 

Cada deputado tinha direito a receber mensalmente R$ 4 mil. Nenhum dos ex-deputados teve mandado de prisão. 

 

 

Comente esta notícia

Paulo 25/09/2015

RIVA, FALE, ABRA O JOGO, ENTREGUE TODOS, DISSE TODOS OS QUE RECEBIAM A MERENDA, HOJE MUITOS DELES TÃO DANDO UMA DE MORALISTA. RECUPERE SUA DIGNIDADE RIVA, ENTREGUE TODOS, OS FUNCIONÁRIOS SEUS HOJE DESMORALIZADOS IRÃO AGRADECER POR ESSE SEU GESTO QUE SERÁ DE NOBREZA. ABRA A TAMPA DA PANELA, MOSTRE QUEM É QUEM.

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Medeiros 25/09/2015

Por este motivo ele era tido como uma boa pessoa, ajudava e partilhava. Mas mal sabiam que estavam amarrando seus rabinhos!!! quando a esmola é demais o santo desconfia.

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2 comentários