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Cuiabá, 22 de Junho de 2025
22 de Junho de 2025

20 de Dezembro de 2019, 10h:00 - A | A

GERAL / SUPOSTA OMISSÃO

Menino de 8 anos aparece com dentes quebrados e pais culpam escola

A criança, segundo a família, foi empurrada por um colega de sala. Escola nega acusação e afirma ter prestado atendimento e comunicado o pai do estudante.

MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO



O estudante P.T.F.R., de 8 anos, foi agredido por um colega de classe e teve os dois dentes quebrados, na terça-feira da semana passada, no bairro Jardim Vitória, na Capital. O caso aconteceu na Escola Municipal Orzina de Amorim Soares.

Segundo a Polícia Judiciária Civil (PJC), os pais registraram uma denúncia por omissão de socorro, após buscar o filho na unidade educacional e o encontrar com dentes quebrados e arranhões no ombro.

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Os responsáveis pela criança procuraram a secretaria da escola, que foram informados que a vítima foi empurrada por um colega de sala. Devido à confusão ambos foram parar na secretaria.

Os pais da criança registraram a denúncia devido à negligência da unidade escolar, já que segundo eles, não foram informados do fato no momento que ocorreu, além de administração da escola não prestar socorro ao menino de forma adequada.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação deu outra versão para os fatos. Segundo a Pasta, as crianças estavam brincando de ‘pique esconde’ e “na brincadeira o menino acabou caindo, ao ser tocado pelo outro [colega], e por estar carregando uma mochila, o peso fez o impacto ser maior. Ele caiu de frente quebrando a ponta de um dente em cima e lascando outro em baixo”, diz a assessoria.

Além disso, a coordenadora teria ligado para os pais das crianças, enquanto fazia os primeiros socorros, e o primeiro a chegar foi o pai.

A coordenadora teria se oferecido para ir com o pai e a criança ao posto de atendimento médico mais próximo, que tem serviço de odontologia.

“A orientação da SME junto às unidades de saúde é de que em casos como esses os pais sejam comunicados e haja um acompanhamento por parte da unidade escolar, junto com a família, do atendimento da criança. O pai se recusou alegando que a criança teria plano de saúde. Não houve omissão de socorro”, argumento a SME.

A Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescentes (Deddica) investiga o caso.

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