THAÍS BEMFICA
DO REPÓRTER MT
Uma menina, 5 anos, teve parte do braço necrosado após ter reação alérgica a uma medicação aplicada, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Sorriso (420 km de Cuiabá). A criança, que é portadora de Síndrome de Down, teria dado entrada na unidade com dor de garganta, na quarta-feira (18).
Maria Gleici, mãe da menina, alega que procurou a UPA Zona Leste após sua filha apresentar dor de garganta. "Conversei com ele (doutor), passei pelos procedimentos, mostrei os medicamentos que eu já tinha comprado para a minha filha e ele disse que aqueles remédios não adiantavam nada e que ia aplicar uma benzetacil nela. Falei para ele não fazer aquilo porque ela é especial e ela nunca tomou o medicamento. Ele disse que daria mesmo assim porque os medicamentos que eu estava dando não iria adiantar e que, com a benzetacil, no dia seguinte ela já estaria brincando e pulando", relembrou.
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Momentos após a aplicação do medicamento, a menina teve uma reação alérgica e foi levava às pressas para a UPA no centro da cidade. "Ela foi de ambulância com balão de oxigênio. Ao chegar lá ela já foi direto para a emergência. (...) eu olhei e vi os pés dela arroxeando e cheia de aparelhos. Foi absurdo o que fizeram com ela lá", conta.
A mãe lembra que durante uma das trocas de soro, a agulha saiu do braço da criança e que a equipe médica não encontrou a veia e passou para o outro braço. "Já de noite saiu o soro do braço dela, eles só passaram para o outro braço, o mesmo soro, nem trocaram a seringa", expôs.
Como o quadro da criança piorou e o braço dela começou a necrosar, ela foi transferida para a UTI Pediátrica de Sinop, onde permanece internada sem previsão de alta. "Eles estão medicando frequentemente e dando antibiótico para ela. Foi feito uma cirurgia no braço dela para tirar a parte preta que foi a que mais prejudicou devido a burrada que eles fizeram na UPA de Sorriso. O pediatra falou que vai fazer um procedimento no braço dela para ver se consegue tampar porque a veia ficou exposta e não tem previsão para sair do hospital com ela". completou ela.
Em resposta, o secretário de Saúde o município, Luis Fabio Marchioro, confirmou que o caso ocorreu devido a uma reação alérgica do medicamento. Segundo ele, a mãe da criança não tinha conhecimento da alergia, pois a menina nunca fez uso do medicamento e a necrose ocorreu devido à reação entre o soro, aplicado no braço da criança, e o medicamento, aplicado nas nádegas. "Ela foi levada para a UPA como é de praxe, foi tratada, foi estabilizada e levada para Sinop. A princípio a conduta é a normal, mas nós vamos buscar saber de fato se houve um erro na conduta do médico, qual foi a conduta dentro da UPA para que isso não aconteça mais", explicou.
O secretário aproveitou para destacar que "o caso está passando por uma investigação através de profissionais que entendem da área" e que as providências serão tomadas.
Assista:
Rogério Sales 21/10/2023
1 Devido a uma infecção após colocar prótese no quadril. Passei 6 meses a cada 7 dias tomando becetacil nada de efeito colateral. 2 Erro médico e proibido aplicar qualquer tipo de injecao cada o profissional treinado para isso uma enfermeira. 3 O médico pode prescrever aplicar em casos devultra urgência. Que não me pareceu no caso. O protocolo medico pergunta se a pesso tem arlecia alguma injecao
Dagmar Souza Macedo 20/10/2023
essa saúde publica é uma vergonha mundial, cadeia nesse açougueiro que se diz médico
2 comentários