JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT
No final de julho, o governador Mauro Mendes (União) anunciou um projeto de lei para expandir as escolas cívico-militares do Estado. A ideia é chegar a cinquenta unidades de ensino com este modelo. Desde então, vive-se a expectativa de quando o programa vai chegar.
As unidades são administradas pela Polícia Militar, mas também pelo Corpo de Bombeiros, sempre em parceria com a Secretaria de Educação. Sob comando dos bombeiros, há unidades em Cuiabá - a Presidente Médici -, Alta Floresta, Rondonópolis e Barra do Garças.
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Segundo o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Alessandro Borges, militares da reserva serão convocados para atuar nas novas escolas. “Faremos parte dessa expansão. Obviamente, que vai ser dentro da nossa capacidade. A gente está convocando militares da reserva justamente para trabalhar nessas escolas”, afirma.
“Nós não vamos tirar militares da ponta, do dia-a-dia, das nossas ocorrências. A decisão do governador é uma decisão trazendo militares da reserva”, acrescenta.
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O coronel Borges ainda completou, explicando que, como as outras escolas militares já existentes em Mato Grosso, a administração é feita em conjunto com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), que determina as diretrizes.
Atualmente, segundo a Seduc, existem em Mato Grosso 26 escolas militares e uma escola cívico-militar. A ideia é chegar a cinquenta unidades de ensino com este modelo.
Em julho, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou o encerramento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) instituído em 2019, uma das principais propostas da Educação durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Porém, em Mato Grosso foi mantida a autonomia em patrocinar a criação de escolas militares sob comando do Governo do Estado, sem qualquer ligação com o Governo Federal.
O projeto já tramita na Assembleia Legislativa.