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Cuiabá, 05 de Maio de 2025
05 de Maio de 2025

06 de Abril de 2023, 07h:50 - A | A

GERAL / MEDICAÇÃO PARA IMUNIDADE

Conselho apura caso de grávida que morreu após tomar injeção em farmácia de Cuiabá

Conselho se colocou à disposição das autoridades e disse que sempre promove qualificação dos farmacêuticos

DO REPÓRTER MT



O Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso (CRF-MT) informou, por meio de nota, que vai apurar as informações e obter os devidos esclarecimentos sobre morte de Elaine Ellen Ferreira Vasconcelos, 32 anos, que morreu na terça-feira (04) após tomar uma injeção vitamínica, em uma farmácia do bairro Tijucal, em Cuiabá.

O CRF não foi notificado, nem recebeu denúncia a respeito do caso, mas tomou conhecimento por meio de matérias jornalísticas.

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“O Conselho ressalta que está sempre realizando cursos para a educação continuada dos seus profissionais farmacêuticos, para que os mesmos se qualifiquem e prestem um serviço de excelência para a comunidade. Além disso, está sempre a disposição das autoridades competentes, quando é solicitada contribuindo para com as investigações, a qual trará os devidos esclarecimentos sobre os fatos em questão.”

De acordo com a Polícia Civil, a vítima foi até a farmácia no Tijucal por volta das 9h para tomar uma medicação com efeito vitamínico, já que estava com sintomas gripais e queria aumentar a imunidade por conta da gravidez. Após fazer o uso do medicamento, começou a passar mal.

A mãe e o marido de Elaine acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Quando as equipes chegaram, a gestante estava em parada cardiorrespiratória e foram iniciados os procedimentos de reanimação.

Os socorristas orientaram para que a vítima fosse encaminhada para a maternidade Santa Helena, para tentar salvar a mãe e o feto. Ao chegar na unidade, Elaine foi encaminhada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), porém não resistiu. A criança também morreu.

A Polícia Civil foi até a farmácia e pegou uma caixa do produto tomado pela gestante para análise.

O caso foi registrado como "morte a esclarecer, sem indício de crime" e será apurado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá.

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