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Cuiabá, 22 de Junho de 2025
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30 de Novembro de 2019, 09h:00 - A | A

GERAL / FACADAS NA BARRIGA

Assassino de motorista universitário é condenado a 16 anos de cadeia

Uma dívida de R$ 1,5 mil teria gerado discussão que motivou o crime. Pedro Vitor, de 18 anos, fazia corridas de aplicativo para pagar sua faculdade de Direito

MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO



Vanderson Daniel Martins dos Santos, 22 anos, foi condenado a 16 anos de prisão, pelo Tribunal do Júri de Várzea Grande, na sexta-feira (30). O juiz Murilo Moura Mesquita, da 1ª Vara Criminal, que presidiu o julgamento, manteve a prisão do condenado, visto que ele poderia recorrer em liberdade.

Vanderson assassinou o estudante de Direito e motorista de aplicativo, Pedro Victor de Almeida Perozo, de 18 anos, após discussão. Em outubro de 2018, o assassino deu facadas na barriga da vítima, o que a levou à morte. O crime ocorreu no bairro Princesa do Sol, em Várzea Grande.  

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A denúncia do Ministério Público enquadrou Vanderson pelo crime do artigo 121 (homicídio), § 2º I (mediante pagamento ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe) e IV (à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido), o que resultou nos 16 anos de reclusão.

“Nos dois últimos dias antes do assassinato eles almoçaram um na casa do outro. A mãe do Pedro fez comida para eles e, no dia do assassinato o Pedro almoçou no lava jato do Vanderson. Eles se chamavam de irmão”, contou a prima.

Pedro trabalhava no aplicativo para poder pagar a sua faculdade.

O caso

O estudante de direito foi encontrado dentro do próprio carro, um Ford KA, esfaqueado na barriga e com as vísceras expostas. O autor do crime ainda jogou uma pedra no veículo para simular um assalto.

Pedro havia vendido um som automotivo a Vanderson pelo valor de R$ 1.500,00 e esse seria o gatilho de uma discussão, que culminou o homicídio.

De acordo com o processo, o assassino era amigo de Pedro e almoçou duas vezes com o “amigo” antes de matá-lo.

Segundo a prima da vítima, a advogada Beatriz Perozo, homicida e vítima frequentava a casa um do outro e se consideravam irmãos.

“Nos dois últimos dias antes do assassinato eles almoçaram um na casa do outro. A mãe do Pedro fez comida para eles e, no dia do assassinato o Pedro almoçou no lava jato do Vanderson. Eles se chamavam de irmão”, contou ao .

 

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