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Cuiabá, 05 de Julho de 2025
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15 de Outubro de 2015, 14h:00 - A | A

GERAL / DIA DOS PROFESSORES

60 mil lecionam em MT, mas violência e stress afastam profissionais

Categoria reclama de desvalorização e das dificuldades em sala de aula. Conforme o TCE, o ambiente ofensivo afastou 30% dos docentes da rede estadual, por doenças de ortopédicas a emocionais.

KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO



Bem longe de ter os altos salários de deputados ou o prestígio de jogadores de futebol, mais de 60 mil professores atuam em Mato Grosso e, apesar da era digital, boa parte deles ainda conta com voz, giz e lousa, para dar aulas.

“Os professores estão ficando deprimidos, porque a rotina é desgastante, estressante, mal remunerada exige muito do emocional”, destaca Jocilene. "É difícil de comemorar", diz a sindicalista Jocilene.

É o que diz a vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Jocilene Barbosa dos Santos.

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Segundo ela, a luta dos professores atualmente, seja da rede pública ou privada, do ensino fundamental, médio ou superior, está centrada em três aspectos: valorização, condições de trabalho e remuneração.

Na sala de aula, o professor é um alvo exposto a vários desafios, que vão além do propósito de ensinar. Já cansado pela rotina desgastante, ele tem que lidar também com falta de respeito e violência entre alunos, o que é muito comum, conforme a sindicalista Jociele, e de aluno contra professor, o que também ocorre em Mato Grosso.

Este ambiente ofensivo, conforme auditoria feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), afastou 30% dos docentes da rede estadual, por doenças de ortopédicas a emocionais.

“Os professores estão ficando deprimidos, porque a rotina é desgastante, estressante, mal remunerada e exige muito do emocional”, destaca Jocilene. "É difícil de comemorar", diz ela se referindo ao 15 de outubro, dia dos professores.

A questão salarial tem motivado greves. Os docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que são cerca de 2 mil efetivos, acabam de sair de uma paralisação de mais de quatro meses, sem ganhos reais.

Na rede privada, cada escola tem uma prática um salarial diferente, não necessariamente equiparada ao previsto na lei do piso, que é de R$ 1.917,78, por 20 horas.

Na rede estadual, o piso é quase este: R$ 1,901,07. Porém no interior do Estado, nenhum dos municípios chegam perto deste valor. Em Santo Antônio do Leverger, por exemplo, o menor salário, segundo o Sintep, é de pouco mais que R$ 700.

Neste dia dos professores, estão circulando nas redes sociais vários memes parabenizando e ironizando também a classe. Confira no álbum abaixo.

 

Álbum de fotos

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