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Cuiabá, 22 de Novembro de 2025
22 de Novembro de 2025

22 de Novembro de 2025, 15h:40 - A | A

POLÍTICA / VEJA VÍDEO

Abilio afirma que prisão de Bolsonaro no dia 22 é recado simbólico e compara Moraes a “serial killer”

Para o prefeito, a prisão funciona como uma “cortina de fumaça” para encobrir escândalos de corrupção em nível nacional.

GUSTAVO CASTRO
DO REPÓRTERMT



O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)  após a prisão preventiva decretada neste sábado (22), motivada pela suspeita de tentativa de violação da tornozeleira eletrônica. Em um vídeo nas redes sociais, Abilio disse que a detenção “não surpreende” e argumentou que a escolha da data, o dia 22, número usado por Bolsonaro e pelo PL nas urnas, seria um gesto "simbólico" do ministro Alexandre de Moraes, a quem comparou a um “serial killer”.

Em muitos filmes, o serial killer deixa uma assinatura. No caso dele, são as mensagens: R$ 22 milhões de multa no processo eleitoral, prender no dia 22… Era previsível que Bolsonaro seria preso. Restava saber qual seria o dia simbólico”, declarou o prefeito.

Para Abilio, a prisão funciona como uma “cortina de fumaça” para encobrir escândalos de corrupção em nível nacional. Ele pediu que apoiadores mantenham a calma e direcionem a atenção para as eleições de 2026, especialmente à escolha de senadores, que, segundo ele, têm poder para pressionar pelo impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Não chore, não xingue, não brigue. Tenha calma. Haverá o tempo certo de responder a tudo isso”, afirmou.

O prefeito responsabilizou o Senado pela prisão, ao dizer que a Casa tem sido omissa.

Se Bolsonaro está preso é porque o Senado é omisso e covarde. Um Senado que se posiciona já teria parado essa ação ilegítima, ilegal e abusiva”, disse.

No encerramento, Abilio disse que opositores irão “sequestrar as emoções” dos bolsonaristas e alertou para o estado de saúde do ex-presidente. Ele afirmou que uma eventual morte de Bolsonaro na prisão teria impacto político imediato.

A pior coisa que pode acontecer para eles é se o Bolsonaro morrer na prisão. Se isso acontecer, acabou para eles”, declarou, ao dizer que cresce o descontentamento com as ações do STF.

Veja vídeo:

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