JUCIARA SANTOS
Os professores da UFMT estiveram reunidos, durante toda essa tarde (03), na Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso, para discutir a paralisação da classe em todo o estado. A classe decidiu por paralisações nos dias 13,19 e 25 de abril, além de definir 15 de maio como indicativo de greve geral.
Dia 13 de abril, será organizada uma mobilização interna, para prestar esclarecimentos à sociedade. No dia 19 de abril, será feita uma paralisação de todas as universidades federais e no dia 25, está marcada uma assembleia com a adesão de todos os servidores públicos, incluindo Receita Federal, INSS e outros.
A medida foi tomada pelo não cumprimento do acordo, feito em setembro do ano passado, quando o governo prometeu aos professores um aumento de 4% e pagamento de gratificações no dia 31 de março de 2012.
De acordo com o presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (ADUFMAT), Carlos Alberto Eilert, esta aprovada uma paralisação nacional dos professores de todo o Brasil. “No dia 25 de abril está confirmada uma paralisação entre todas as entidades que participam do movimento”, afirmou o representante.
Desde começo de março, os professores da UFMT estão em assembleia geral permanente. Com essa medida, eles podem cruzar os braços a qualquer momento.
Entre as exigências, os professores pedem o plano de carreira, de dois em dois anos, em 13 níveis. Dessa forma, o professor transitaria por todos eles em 26 anos. Segundo o sindicato, o governo segue ainda com uma estrutura alongada hierarquizada em classes e níveis, criando inclusive uma nova classe (sênior), acima do professor adjunto; quanto à remuneração, a categoria quer uma linha única no holerite, diferente do governo, que mantém a política de gratificações; também propõe a ascensão por experiência acadêmica, formação continuada e avaliação do trabalho docente no contexto da avaliação institucional, colégios de aplicação e cargos para concurso para docentes nas instituições federais.
Gelson 04/04/2012
Já era sem tempo..esse governo não tem compromisso com os professores...nem cumpre os acordos firmado, não tem palavra!!
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