MAYARA MICHELS
A falta de acostamento e sinalização da rodovia Emanuel Pinheiro, MT-251 – Cuiabá a Chapada dos Guimarães, resultou em mais dois acidentes, entre a noite desta quarta-feira (16.01) e a manhã de hoje (17.01). Segundo informações do Batalhão de Trânsito, nesta manhã, um derramamento de óleo causou o acidente. Ontem, a falta de acostamento foi o motivo.
Nesta manha, o motociclista Alex Crispim Souza, 24 anos, escorregou e perdeu o controle da moto, após passar por óleo derramado na pista, no km 1. O local estava sem sinalização. Ele teve ferimentos leves e foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Na noite de ontem,outro acidente (foto ao lado) ocorreu quando um motociclista tentou atravessar a rodovia e se chocou com um carro. A colisão aconteceu no km 2.
O motociclista Dorival Oliveira, de 22 anos, que transportava gás de cozinha, ficou ferido e foi levado para o Pronto-Socorro de Cuiabá. Com o acidente, os botijões ficaram espalhados pela pista, podendo provocar uma tragédia. O motorista do Ford Fiesta saiu ileso do acidente.
Dorival, que trabalha em uma distribuidora de bebidas, estava fazendo entregas quando ocorreu o acidente. As duas pistas ficaram interditadas por cerca de 1h. Motoristas que passavam pelo local, tiveram que fazer o desvio em um contorno improvisado pelos moradores.
Acidentes
Segundo informações de moradores acidentes no local são frequentes. “Foram construídos vários residenciais próximos à rodovia, mas até agora não foi sinalizada e nem construída a trincheira. Centenas de carros precisam atravessar a rodovia todos os dias, está muito perigosa a situação neste trecho”, observou um policial do Plantão Metropolitano da Capital, que já registrou vários casos fatais na MT-251, uma das rodovias mais movimentadas do Estado que, além de Chapada, dá acesso a várias cidades das regiões Norte e Sul de Mato Grosso.
Na lista dos motivos que levam a Polícia a registrar tantos acidentes, grande parte com óbitos, está a falta de acostamento em quase toda a extensão da rodovia, entretanto, um dos trechos mais perigosos, que fica no perímetro urbano, continua sem previsão para a duplicação.