O GlOBO
Yanna Lavigne, que interpretou mocinhas em "Salve Jorge" e "Além do horizonte", radicalizará na TV. Na série de Gloria Perez "Dupla identidade", ela será uma modelo que ganha a vida com a prostituição e acabará vítima do serial killer Edu (Bruno Gagliasso) já no primeiro capítulo. A polícia encontrará a personagem morta, totalmente nua, numa mata:
- Foi muito difícil fazer. Fui uma morta que chorava. Estava tão preenchida por histórias reais. O clima era pesado.
>> Clique aqui e participe do grupo de WhatsApp
Yanna diz que, no início, ficou receosa por ter que gravar as cenas de nudez. Porém, conversou com um amigo que a tranquilizou:
- Ele falou: 'O corpo do ator é um veículo. Você empresta seu físico para a personagem'. E eu pensei: 'Quer saber? Vou aceitar'. Se refletisse muito, acabaria não topando. Confiei no Mauro (Mendonça Filho, diretor) e na Gloria. Entrei com a mente aberta e minha família e meus amigos me apoiaram. Estava despudorada de convenções e paradigmas que envolvem a nudez. Por isso deu certo.
A atriz conta que queria emagrecer para o papel e conseguiu isso naturalmente.
- Fátima (de "Além do horizonte") tinha o tônus da vida. Já Mariana é uma modelo, precisava ser mais sequinha. Deixei de malhar um pouco, mas não fiz dieta. Nas gravações, todo mundo comentou que eu estava mais magra. Queria isso, mas não busquei. Foi um período em que eu estava com menos apetite e com pouco tempo para ir à academia - explica Yanna, que voltou a cursar a faculdade de teatro no Rio, depois de deixá-la trancada durante a novela das 19h.
Namorada de Bruno Gissoni, que está no ar na "Dança dos famosos", do "Domingão do Faustão", ela conta que não serve de cobaia:
- Dou só muita força positiva. A Gabi (Gabrielle Cardoso, professora) é muito dedicada e ele está se empenhando. Bruno nunca fez dança, tem que pegar o jeito. Se eu fosse pegar também para ajudá-lo, levaria mais tempo. Então, fico com a parte psicológica.
Yanna diz que eles têm passado bastante tempo juntos:
- A gente quase mora junto. Vivo com minha mãe no Rio, mas ela fica na ponte-aérea para São Paulo. Ela tem que ajudar na estrutura da família lá, cuidar do meu pai e da minha irmã. Então, quando está viajando, fico muito na casa do Bruno. Mas é legal cada um ter seu espaço.