FOLHA.COM
A futura geração do EcoSport foi apresentada simultaneamente no Brasil e na China, mostrando que os planos da Ford para o carro, agora, são intercontinentais.
Além desses dois países, o jipinho concebido na Bahia será fabricado na Índia e na Tailândia. Do antigo modelo, restou apenas o nome.
"Quando um veículo passa a ser global, é como se subisse para a primeira divisão. O nível precisa ser outro", diz Alexandre Machado, engenheiro responsável pelo desenvolvimento do EcoSport.
Além de ganhar (enfim) um interior mais refinado, o novo utilitário esportivo compacto chegará a partir de julho ao Brasil com tecnologias inéditas para o segmento.
Rádio comandado por voz, controle eletrônico de estabilidade, airbags laterais e faróis com LEDs são apenas algumas das novidades.
Nem todas serão itens de série, até porque o objetivo da marca é manter os preços próximos aos do modelo atual -a nova tabela será divulgada somente no lançamento.
A Ford, no entanto, diz ter trabalhado no conjunto para deixá-lo mais econômico, já que esse era um dos pênaltis do jipinho, assim com o excesso de grilos na cabine.
Como as vendas devem continuar concentradas na versão 1.6, a marca faz mistério quanto a essa configuração. Sabe-se apenas que o modelo Freestyle continuará e que o atual propulsor Rocam (107 cv), emprestado do Fiesta, dará lugar ao Sigma (116 cv) do Focus.
