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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
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25 de Dezembro de 2017, 07h:55 - A | A

VARIEDADES / SAÚDE E BEM ESTAR

Cérebro encolhe quando você se apaixona, diz estudo

Começo de relacionamento reduz a massa cinzenta, assim como o uso de drogas.

MINHA VIDA



Sabe aquela sensação de perder o controle que estar apaixonado traz? Neurocientistas do Instituto Nacional de Ciências Fisiológicas, no Japão, decidiram entender melhor por que isso acontece e, claro, a melhor forma de fazer isso foi analisando cérebros de jovens apaixonados.

Eles realizaram exames de imagem do cérebro de 113 participantes, entre os quais metade mantinham um relacionamento há no mínimo um mês e os demais eram solteiros. Também foi criado um questionário em que eles deviam descrever sua felicidade no momento da pesquisa.

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Foi observado que aqueles que estavam em um relacionamento há pouco tempo demonstravam mais felicidade e apresentavam a área do corpo estriado dorsal reduzida, no comparativo com o mesmo ponto do cérebro nos solteiros. Essa área está relacionada ao nosso sistema de recompensa, nos fazendo sentir bem, pois é capaz de reconhecer estímulos positivos, como sexo, comer coisas gostosas ou usar drogas, inclusive.

A pesquisa, porém, não conseguiu explicar porque isso acontece com o cérebro dos apaixonados. Eles acreditam que isso possa acontecer como uma reação aos "sintomas do amor", uma vez que a massa cinzenta é capaz de se alterar ao longo dos anos, de acordo com cada pessoa.

A diferença no tamanho dessa área do cérebro demonstra que o corpo trabalha para se adaptar ao novo estado de felicidade que marca o começo dos relacionamentos, evitando que o sistema de recompensa fique sobrecarregado. Então, quando você pensa na pessoa amada e sente uma felicidade grande, a massa cinzenta precisa equilibrar as emoções através do corpo estriado.

Apesar das diversas teorias levantadas pelos estudiosos, ainda são necessários novos estudos para determinar exatamente as causas da diminuição dessa área do cérebro. Outra alternativa seria a de que pessoas com o corpo estriado menor tenham maior tendência a se apaixonar. Porém, a Sociedade Britânica de Psicologia descobriu que quando sobrecarregamos o sistema de recompensa do cérebro, o corpo estriado encolhe. O problema é que os testes foram feitos com viciados em cocaína.

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