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Cuiabá, 10 de Setembro de 2025
10 de Setembro de 2025

15 de Maio de 2013, 06h:02 - A | A

POLÍTICA / EFEITO MOLOTOV

Dilemário já fala em sede nova para Câmara e Alencastro

O vereador Leonardo de Oliveira, porém, destaca que nova sede só sai com ajuda do governo do estado

JOÃO RIBEIRO



Na primeira sessão da Câmara Municipal após o ato de vandalismo na madrugada da última segunda-feira (13), no qual os gabinetes dos vereadores Ricardo Saad (PSDB) e Toninho de Souza (PSD) foram atingidos por bombas de coquetel molotov, vários parlamentares discordaram da ideia de terrorismo afirmada pelo presidente da Casa, João Emanuel (PSD). Por outro lado, eles pactuaram da mesma opinião quando o assunto foi mudança da sede da Câmara para um terreno próximo ao Centro Político e Administrativo (CPA). .


Para o vereador Dilemário Alencar (PTB), o ato dos criminosos contra a Casa foi um caso isolado. O petebista afirmou que o governador Silval Barbosa (PMDB) junto com o secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, precisam urgentemente investir mais na segurança do centro e nos bairros de Cuiabá. Dilemário defende a construção de novas sedes para a Câmara, Prefeitura no CPA para, segundo ele, melhorar o atendimento à população.
 

“Eu acho importante não apenas uma nova sede no legislativo, mas também defendo uma nova sede para o executivo. Esses prédios da prefeitura e da Câmara são antigos e tem um custo alto de manutenção na questão elétrica e hidráulica. A Câmara tem como fazer uma nova casa com o próprio dinheiro que arrecada. Defendo também uma nova sede para o Palácio Alencastro. Temos que ter sedes com mais tecnologia para atender melhor a todos”, afirmou.
 

Já o vereador Leonardo de Oliveira (PTB), também classificou o ato de vandalismo como  um caso isolado. Quanto a construção de um novo prédio para a Câmara, Leonardo discordou de Dilemário afirmando que só seria possível a construção dessa nova sede com o apoio total do governo do estado.
 

“Sou a favor a partir do momento que a gente tiver recursos para isso. Ou então se o governador do Estado se propuser a fazer uma parceria com a gente, ajudando nos custos para a construção de um novo prédio. Agora, acho que a gente não dispõe desse recurso. Até sou a favor dessa mudança porque estamos em cima de um patrimônio histórico, mas enquanto não tivermos essa nova sede, o presidente tem que investir em câmeras eletrônicas e agentes de segurança para dar mais tranquilidade aos servidores que trabalham no prédio”, completou.
 

Na segunda-feira (13) João Emanuel (PSD) classificou o ato de vandalismo como algo comparado a um ataque terrorista. O presidente da Câmara disse que reiterou o pedido ao governador Silval Barbosa (PMDB), para que ceda um terreno perto do Centro Político com o intuito de construir a nova sede para Casa. Nesta terça-feira (14), João comandou um abraço simbólico em volta do prédio da Câmara. O ato teve o objetivo de conscientizar os cuiabanos para lutar pela paz em Cuiabá.  

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