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Cuiabá, 06 de Outubro de 2024
06 de Outubro de 2024

01 de Novembro de 2010, 10h:26 - A | A

POLÍTICA /

Vitória de Serra em MT coloca em xeque emprego de Pagot no DNIT



A Gazeta

Passada a ressaca das eleições e a escolha da primeira mulher presidente da República, Dilma Rousseff (PT), resta saber como ficará a participação política de Estados como Mato Grosso, que é contemplado com cargos no alto escalão em Brasília, após a então candidata ter sido derrotada nas urnas, mesmo com o esforço das lideranças aliadas locais.

Mesmo não vencendo as eleições em Mato Grosso, a petista teve importantes vitórias municipais. Ela conquistou redutos eleitorais dos tucanos, como Cuiabá onde o maior líder político era o ex-prefeito e candidato derrotado ao governo do Estado, Wilson Santos; em Várzea Grande, reduto eleitoral do senador Jaime Campos (DEM) coordenador político da campanha de Serra no Estado e em Rondonópolis, reduto eleitoral peemedebista e do senador eleito, Blairo Maggi.

Resta saber se a participação em cargos estratégicos, como a diretoria-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes, ocupada por Luiz Antônio Pagot, coordenador-geral da campanha de Dilma Rousseff em Mato Grosso e a secretaria-executiva do Ministério das Cidades, ocupada pelo cuiabano Rodrigo Figueiredo, que no entanto, foi indicado pela bancada do aliado PP no Congresso Nacional serão mantidas ou não.

Também é preciso se conhecer o poder de articulação do governador Silval Barbosa (PMDB) aliado de primeiro momento do peemedebista Michel Temer, vice-presidente da República eleito e o do senador eleito, Blairo Maggi (PR) que desde 2006 se tornou uma espécie de companheiro do presidente Lula que a partir de janeiro sai da presidência da República, mas que todos acreditam terá mais do que influência no governo Dilma Rousseff.

Também existem problemas internos do PT a serem resolvidos, pois com derrotas sem precedentes e se tornando diminuto em sua representação de cargos políticos, levará para a proximidade da presidente eleita nomes como de Carlos Abicalil derrotado para o Senado e atual vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, Serys Marly, senadora derrotada em sua eleição para Câmara federal e Alexandre César, que também perdeu as eleições e chegou no primeiro mandato do presidente Lula a ocupar a Secretaria do Centro-Oeste.

"A disputa por um naco do governo federal se tornará uma guerra mais dura do que foram os dois turnos das eleições deste ano", disse um próximo membro do governo do Estado que espera para ver qual será a posição que será adotada em relação aos resultados negativos em Mato Grosso mas por uma margem mínima de 2,22%

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