DA REDAÇÃO
Após uma sucessão de bate-bocas de secretários descontentes com a situação orçamentária do estado, e poder concentrado nas mãos do secretário de Fazenda, Marcel Cursi, que tem as chaves do cofre e, pressão de parlamentares na Assembleia, avisando que o governo ficaria com fama de "caloteiro", o governador Silval Barbosa (PMDB) resolveu rever, apesar de ter negado na semana passada, em entrevista ao RepórterMT, os poderes de Cursi.
Silval baixou um decreto que flexibiliza a programação financeira de 2013 e "derrubou" o Decreto nº 1.528, de 28 de dezembro de 2012, que engessava, na prática, todas as secretarias.
O governo publicou novo decreto, o 1726 no Diário Oficial. O decreto altera o cronograma de liberação orçamentária e financeira do governo. Há muitos fornecedores reclamano de calotes do estado, por conta do engessamento criado pelo decreto anterior. Alertado pelo deputado Riva (PSD), na semana passada, de que o estado não poderia passar por caloteiro, o governador Silval resolveu mudar as normas estabelecidas no final do ano passado.
A exigência de que haja fundos para acessar recursos foi mantida,mas foi dobrado o valor que sairá da Conta Única em 2013, de R$ 300 milhões para R$ 661 milhões. As secretarias terão um fôlego a mais para tocar os trabalhos.