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Cuiabá, 19 de Novembro de 2025
19 de Novembro de 2025

19 de Novembro de 2025, 07h:00 - A | A

POLÍTICA / ROMBO MILIONÁRIO

Dilemário aponta rombo de até R$ 2 bilhões e cobra rejeição das contas de Emanuel na Câmara de Cuiabá

Líder do prefeito na Câmara critica dívida bilionária, descumprimento da aplicação mínima na Educação e cita escândalos de corrupção na gestão de Emanuel.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



O vereador Dilemário Alencar (União) cobrou que os vereadores reprovem as contas do último ano da gestão do ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PSD), devido ao rombo financeiro deixado na administração municipal, além do descumprimento de regras como a destinação obrigatória de parte dos recursos do município para a Educação.

“Ele não pode ficar impune, ele não pode ter um salvo conduto. Um camarada que deixou um rombo de R$ 2 bilhões, deu um calote de consignados de R$ 52 milhões nos servidores. [...] Um cidadão desse aí não pode mais voltar a exercer cargo político nenhum”, disse o parlamentar à imprensa nessa terça-feira (18).

Atualmente, as contas do ex-prefeito estão sendo apreciadas pelos conselheiros do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT). Após isso, o processo será remetido para a Câmara, onde os vereadores tomarão a decisão final. O entendimento de muitos juristas é de que a reprovação das contas pelo Legislativo municipal pode tornar inelegível o gestor responsável pelas irregularidades.

“A expectativa é que seja reprovada [no TCE] e aqui na Câmara Municipal seja feito um debate, uma análise para que também os vereadores possam reprovar, para fazer justiça com a população cuiabana”, disse o vereador, que também é líder do prefeito na Câmara.

Para Dilemário, a expectativa dos vereadores é de que o julgamento do TCE seja feito o mais rápido possível, para que os parlamentares possam se debruçar sobre os documentos e votar o destino político do ex-prefeito de Cuiabá.

“Nas contas de 2023, ficou patente que ficou apontado um rombo em dívidas na ordem de R$ 1,2 bilhão. Certamente, com essas contas de 2024, esse rombo vai chegar na casa de R$ 2 bilhões. Uma coisa grave que também deve ficar muito patente nessas contas de 2024 é o descumprimento da aplicação mínima na educação”, disse, recordando os escândalos de corrupção na pasta da Saúde e nos empréstimos consignados que, apesar de terem os valores recolhidos dos salários dos servidores, não eram repassados aos bancos.

Nesse sentido, Dilemário afirmou confiar no trabalho dos conselheiros do Tribunal e acreditar no encaminhamento pela reprovação das contas de 2024, da gestão de Emanuel Pinheiro.

“Eu confio na independência, na lisura dos votos dos conselheiros. Penso que, certamente, as contas de 2024 vão ser reprovadas pelo Tribunal de Contas e nós vamos esperar que ele chegue aqui”, concluiu.

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