DA REDAÇÃO
O candidato a governador pela oposição, Pedro Taques (PDT), que percorre 16 cidades nesta semana disse ao RepórterMT que não tem tempo de ficar rebatendo o que seu opositor, o candidato Lúdio Cabral (PT), diz contra ele.
“Existe uma música em campanha eleitoral que fala que bateu desespero. E bateu desespero mesmo do lado de lá."
“Até o TRE já chamou as atitudes dele de inescrupulosas. Não sou eu que vou ficar batendo boca com ele”, disse Taques a respeito das acusações de compra de voto denunciadas pela Coligação “Amor à Nossa Gente”, nesta quinta-feira (18), que afirma que irá protocolar na Justiça o pedido de cassação de sua candidatura.
Taques frisou que atitude do grupo de Lúdio demonstra o desespero diante do quadro eleitoral.
“Existe uma música em campanha eleitoral que fala que bateu desespero. E bateu desespero mesmo do lado de lá. O candidato Lúdio, de acordo com a própria Justiça Eleitoral, pratica ato sem escrúpulo”, ressaltou.
As acusações de Lúdio contra Taques são baseadas em uma “churrascada”, que ocorreu na noite desta quarta-feira (17), em um posto de combustível no Distrito Industrial, em Cuiabá, de propriedade do empresário Aldo Locatelli. No local havia vários adesivos de Pedro Taques e da candidata a deputada estadual Adriana Vandoni (PDT), além disso, havia distribuição de bebida e comida.
O grupo de Lúdio acusa que Locatelli usava o espaço como um comitê ilegal. O empresário justifica que o evento que distribuí churrasco e bebida de forma gratuita é realizado por ele desde 2010, sem qualquer ligação com os candidatos e afirma não ter autorizado a instalação dos materiais de campanha.
Sobre o evento o candidato Pedro Taques nega que Locatelli tenha qualquer participação em seu grupo político e diz que não pode responder pelo empresário.
“Eu não respondo pelas ações daqueles que, porventura, podem ter um cartaz com meu nome”, argumentou.
O pedetista lembrou a campanha de Lúdio para prefeito de Cuiabá em 2012 e disse que o prefeito é acostumado a recorrer à “baixarias” quando sente medo de perder.
Além de dizer Para Taques, o candidato do PT usa de “baixarias” desde a campanha de 2012, quando disputou a Prefeitura de Cuiabá, para crescer nas intenções de votos.
“Na campanha de 2012, ele também fez baixaria. Ele disse que a Virginia Mendes estava mentindo ao dizer que estava doente e, seis meses depois, ela fez transplante de rins. Ele mentiu que Mauro Mendes sairia para ser candidato ao Governo. É mais uma baixaria e mentira de quem não sabe fazer política”, destacou.