DA REDAÇÃO
Perto de terminar a sua gestão cheia de polêmicas e conturbada, o governador Silval Barbosa (PMDB), que conseguiu angariar ao longo dos cinco anos frente ao Palácio Paiaguás uma imagem arranhada pela condução do estado, disse que está ‘muito tranquilo’ com futuras operações policiais em Mato Grosso, a partir do ano que vem. O que em outras palavras, o ainda chefe do executivo não teme ser investigado.
Alvo da quinta fase da Ararath, Silval chegou a ser preso por porte de arma, que estava com o registro vencido, em fevereiro deste ano.
Somente neste segundo semestre que a defesa do chefe do executivo conseguiu reverter o efeito da prisão e a fiança no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que foi paga à época para o governador não ficar detido no valor de R$ 100 mil.
Além de Silval, a mulher dele, Roseli Barbosa, teve a pasta, que comandou até o início deste ano, como alvo do Gaeco na operação Arqueiro.
Silval comentou que não houve desvio de recursos públicos na sua gestão, já que segundo o governador, todo centavo que sai do cofre do estado precisa ser pelo processo legal.
A declaração foi feita na manhã desta quinta-feira (18) no programa da Rádio da Folha Mix.
Silval argumentou que fez de tudo para que o estado tivesse controle do dinheiro público, mas argumentou que o número de servidores é grande e por isso nem sempre conseguiu impedir possíveis desvios de conduta.
O ainda chefe do executivo também comentou que aumentou o número de auditores no estado e na procuradoria-geral para mais rigor na fiscalização.
Justamente no momento em que dava entrevista, o governo de Silval foi novamente alvo de uma operação da Delegacia Fazendária nas Secretarias de Comunicação e Administração.
EDIÇÃO EXTRA
A Delegacia Fazendária deflagrou nesta quinta-feira (18), a operação ‘Edição Extra’, que tem objetivo de desarticular uma quadrilha que teria desviado dos cofres públicos cerca de R$ 40 milhões, por meio de contratações de serviços gráficos para o Estado.
Os secretários adjuntos da Secom e Secretaria de Administração, Elpídio Spiezzi e José Nunes Cordeiro, foram detidos, segundo a Polícia Civil.
Dois secretários adjuntos do Governo já teriam sido presos, empresários e proprietários de gráficas também estão na lista dos mandados de prisão expedidos pela Vara de Ações de Combate ao Crime Organizado.
Os contratos investigados teriam sido feitos pelas Secretarias de Administração e Comunicação Social em 2012.
Dornele$ 18/12/2014
Como já dizia Cazuza: Os guardanapos estão sempre limpos. As empregadas, uniformizadas. São caboclos querendo ser ingleses. São caboclos querendo ser ingleses!
1 comentários