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Cuiabá, 11 de Outubro de 2024
11 de Outubro de 2024

02 de Setembro de 2014, 10h:22 - A | A

POLÍTICA / ESQUEMA DA SEMA

Muvuca admite que foi já foi preso, mas acusa Taques de perseguição

De acordo com ele, a Justiça foi induzida ao erro após receber um grampo telefônico da Polícia Federal, onde a transação teria sido registrada



O candidato a governador José Marcondes, o Muvuca (PHS), comentou nesta terça-feira (2) sua prisão ocorrida em abril de 2008 por crime ambiental, enquanto ocupava o cargo de diretor regional da Secretaria de Meio Ambienta (Sema), na cidade de Aripuanã (945 Km de Cuiabá).

Muvuca foi preso durante a “Operação Termes” da Polícia Federal, acusado de fazer liberação irregular de cargas de madeira extraída ilegalmente. O esquema teria sido descoberto a partir da deflagração da operação “Arco de Fogo”, que visava reprimir crimes ambientais de extração ilegal de madeira na floresta amazônica.

Durante entrevista à TV Centro América [filiada da Rede Globo em Cuiabá], o candidato falava sobre suas propostas como candidato para melhorar a fiscalização dos crimes ambientais em Mato Grosso, quando foi questionado pela jornalista Luzimar Colares sobre sua prisão pela Polícia Federal pelo mesmo crime que defendia maior punição.

Muvuca reconheceu a prisão, mas negou que tivesse envolvimento com o esquema de corrupção. De acordo com ele, o juiz que o mandou prender foi induzido ao erro após receber um grampo telefônico da Polícia Federal, onde a transação teria sido registrada. O inquérito da Polícia Federal foi encaminhado ao MPF e está em andamento na Justiça Federal.

“Fui preso realmente e agora tenho a oportunidade de falar que o juiz foi induzido ao erro, tanto que fui preso por conta de um caminhão de madeira que eu apreendi e acharam, através de um grampo, que eu não tinha aplicado a multa no caminhão. A multa era de R$ 500 a R$ 1.500. O juiz foi induzido ao erro, tanto que, no mesmo dia que fui solto, voltei para o cargo”.

O candidato a governador pelo PSH também atribuiu sua detenção a inimigos políticos ligados ao Ministério Público Federal (MPF), em uma clara alusão ao adversário na disputa, o senador Pedro Taques (PDT), que é ex-procurador da República. 

“Por causa de uma multa que apliquei, o juiz foi induzido ao erro e acabei sendo preso. A gente sabe que tem muita gente, inclusive concorrentes meus, que têm muita influencia lá dentro [MPF] e que induz pessoas ao erro para prejudicar outros. Por fim, houve interesses particulares de políticos”, completou ele.

ABAIXO, VEJA A ENTREVISTA DADA A JORNALISTA LUZIMAR COLLARES, DA TV CENTRO AMÉRICA

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