ABDALA ZAROUR
DA REDAÇÃO
O advogado do vereador João Emanuel (PSD), Eduardo Mahon, disse que ainda não foi citado da ação do Ministério Público do Estado (MPE) contra o cliente dele em que os promotores pedem a cassação do parlamentar, multa social de R$ 4 milhões, destinados ao Hospital do Câncer, mais uma multa de 100 vezes o salário de vereador, que chegaria a R$ 1,5 milhão, além da perda dos direitos políticos por 10 anos.
No ataque contra o MPE, Mahon critica o trabalho desenvolvido pelos promotores. “Há dois anos tramita no Conselho Superior do Ministério Público um procedimento de investigação contra o Maggi no escândalo dos Maquinários. E o Ministério Público não denuncia por improbidade, o secretário sim, ele (Maggi) não”, comentou.
Sobre a operação Aprendiz, o advogado cita como ‘suspeita’ a forma de como a fita foi encaminhada ao Ministério Público, em que João Emanuel (PSD) aparece conversando com a proprietária de uma Gráfica, em Várzea Grande.
“Ministério Público recebe uma fita de um ‘cara’ que trabalha na prefeitura e ninguém questiona. O procurador geral, na visão de um depoente, recebe da mão de um secretário, que é o Pascoal, e ninguém questiona. No dia que João Emanuel renuncia e Júlio Pinheiro assume, o Ministério também divulga que há improbidades contra Júlio Pinheiro. Como é que o Ministério Público dá uma placa pra Maggi e não o denuncia por improbidade administrativa? Como é que o Ministério Público dá troféu pra governante e não denuncia por uma série de escândalos que estão acontecendo? Será que o Ministério Público quer escolher os candidatos para a eleição? Porque é isso que parece”, disse Mahon.
AÇÃO DO MPE
O Ministério Público Estadual (MPE) pediu a cassação do mandato do vereador João Emanuel (PSD) por ato de improbidade administrativa nesta terça-feira (17). Além de perder o mandato, os promotores do MP pedem que o vereador pague uma multa social de R$ 4 milhões, destinados ao Hospital do Câncer, mais uma multa de 100 vezes o salário de vereador, que chegaria a R$ 1,5 milhão, além da perda dos direitos políticos por 10 anos.
"Como agente público, ele causou prejuízo aos poderes constituídos e dano de ordem moral à população, por isso deve pagar multa social", afirma um dos promotores da ação.
De acordo com o MPE, a ação para cassar o mandato pode durar até um ano, mas os promotores pedem agilidade no processo.
"O presente Inquérito Civil Público encerra provas robustas que demonstram, com toda a transparência possível, que o requerido JOÃO EMANUEL MOREIRA LIMA, valendo-se da condição de Presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, buscou, via o desenvolvimento e consequente proposta de fraude em processos licitatórios para as compras daquela casa, lograr vantagem pessoal e promessa de vantagem para terceiros, lançando mão de falsificação de documentos para a consecução de tal fim. Conforme restará sobejamente demonstrado ao final da presente exposição", diz trecho da ação.
Clique aqui para ler a Ação.
Eliana Cristina Castanhera 17/12/2013
Este Mahon é um fanfarrão! Querer comparar Maggi a este moleque!
Clovis 17/12/2013
Isso se chama \"argumentum ad hominem\", ou seja, quando o advogado (?) não tem como defender o cliente com provas, ele ataca diretamente o acusador para desqualificá-lo. Mahon, porque você reprovou no concurso para Promotor de Justiça de Mato Grosso ? Logo você que adora ensinar os outros...
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