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Cuiabá, 05 de Julho de 2025
05 de Julho de 2025

15 de Junho de 2010, 19h:43 - A | A

POLÍTICA /

Lula aprova reajuste de 7,7% para aposentados

G1



O aumento de 7,72% para quem ganha mais de um salário mínimo, aprovado nesta terça-feira (15) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, começa a ser pago em agosto, segundo informou o Ministério da Previdência Social em nota. Cerca de 8,3 milhões de beneficiários receberão o aumento, conforme o governo.

Segundo o ministério, o valor será processado na folha de pagamento de julho para que os aposentados e pensionistas possam receber mais a partir de agosto.

A aprovação do aumento de 7,72% pelo presidente contraria as recomendações da equipe econômica do governo. Os ministros Guido Mantega, da Fazenda, e Paulo Bernardo, do Planejamento, haviam afirmado que as contas do governo não suportavam reajuste maior do que 6,14%.

O aumento, segundo o Ministério da Previdência, será retroativo a janeiro. Naquele mês, os beneficiários começaram a receber com reajuste de 6,14%. O reajuste de 7,72% representará uma despesa adicional de R$ 1,6 bilhão de reais em 2010, conforme o ministério.

A diferença entre o que os beneficiários já receberam e o percentual aprovado por Lula nesta terça também pode ser pago no mês de agosto, mas ainda não há confirmação. "O retroativo a janeiro também poderá ser pago na mesma folha (agosto), dependendo da disponibilidade de recursos", afirmou o ministério em nota.

O fim do fator previdenciário, que reduz os gastos da Previdência com aposentadorias, foi vetado, segundo o ministério. Esta terça era a data-limite para a decisão sobre o reajuste e sobre o fator.

De acordo com o ministro Guido Mantega serão necessários cortes no Orçamento para o pagamento das aposentadorias. “Vamos reduzir emendas parlamentares e custeio. Não faremos cortes em investimentos. Vai doer, porque já cortamos R$ 10 bilhões, mas será importante para cumprir as metas de equilíbrio fiscal”, afirmou o ministro.

O reajuste dos aposentados e a extinção do fator previdenciário foram aprovados em uma derrota do governo no Congresso Nacional. A medida provisória enviada pelo Executivo era de um reajuste de 6,14% – índice acordado com as centrais sindicais. No entanto, Câmara e Senado aprovaram uma emenda elevando o índice para 7,7%

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