FRANCISCO BORGES
DA REDAÇÃO
O procurador geral de Cuiabá, Rogério Gallo, que deve assumir as funções na Procuradoria do Estado (PGE), na próxima semana, anunciou que apesar da judicialização para a retomada das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) há grande possibilidade de acordo entre o Governo do Estado e o consórcio responsável pelas obras.
Gallo adiantou que as condições para a retomada das obras do trem de superfície, entre Cuiabá e Várzea Grande, são muito favoráveis ao Estado, conforme buscava o governador Pedro Taques (PSDB) desde o início das negociações.
“Existe sim uma possibilidade muito clara de acordo e com bases muito favoráveis ao Estado, fazendo o que inicialmente se imaginava. Não posso dizer que a obra retoma no começo do ano que vem, mas o acordo é iminente”, revelou.
“Existe sim uma possibilidade muito clara de acordo e com bases muito favoráveis ao Estado, fazendo o que inicialmente se imaginava. Não posso dizer que a obra retoma no começo do ano que vem, mas o acordo é iminente e a retomada dos serviços está próxima”, revelou ao .
De acordo com Gallo, o Consórcio VLT diminuiu muito sua pretensão sobre o valor que havia pedido inicialmente para a conclusão das obras, que era de R$ 1,2 bilhão. A obra, na qual já foi gasto R$ 1,066 bilhão, está parada desde dezembro de 2014. Ao total, a licitação do modal de transporte foi de R$ 1,4 bilhão.
No entanto, estudo feito por empresa contratada pelo Estado apontou que devem ser gastos mais R$ 602 milhões para a conclusão da implantação do novo modal de transporte. Em 2015, o Consórcio havia pedido o valor para terminar os trabalhos que não chegaram a 50% de conclusão.
Gallo lembrou que pelo fato de a questão estar judicializada na Justiça Federal, cabe ao Ministério Público Federal “bater o martelo” para a autorização da negociação.
Contratado para destravar o VLT
O deputado estadual Wilson Santos (PSDB) foi convidado pelo governador Pedro Taques (PSDB) para assumir a Secretaria de Estado das Cidades (Secid) com a missão de destravar as obras do VLT, já que o antigo secretário da pasta, Eduardo Chiletto, não conseguiu o feito.
Santos afirma que é possível retomar as obras, porém sem previsão para a conclusão.
A obra
O metrô de superfície, que deveria ter ficado pronto a tempo para Copa do Mundo de 2014, previa a implantação em dois eixos em Cuiabá e Várzea Grande. Um deles contemplaria a o trecho do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até o Centro Político Administrativo (CPA). Outro trecho seria entre o Coxipó e a região central da Capital.
Segundo a empresa contratada pelo Estado para realizar o estudo, o atraso da obra foi causado pela lentidão nas desapropriações necessárias para implantação da obra, que ininiou sem projeto adequado.
Entre os apontamentos do levantamento está o de que a construção não foi feita em três turnos de trabalho, como previsto em contrato, e que as etapas da execução do projeto que não dependiam de desapropriações não foram iniciadas.
Laura 21/12/2016
Alguem perguntou se a população ainda quer que o Estado gaste recursos com o vlt do aeroporto até o porto? Se fizer uma pesquisa vai ver que não queremos mais...
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