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Cuiabá, 09 de Setembro de 2025
09 de Setembro de 2025

21 de Novembro de 2012, 10h:46 - A | A

POLÍTICA / CPI DO MT SAÚDE

Deputados retomam investigações e têm 6 meses para concluir

Presidida por Walter Rabello (PSD), a Comissão tem Luciane Bezerra (PSB), de vice-presidente, e Emanuel Pinheiro (PR) de relator

ANDRÉA HADDAD



Integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instaurada pela Assembleia Legislativa (AL) para apurar suspeitas de irregularidades no MT Saúde, se reúnem nesta quarta (14), para definir os secretários de Estado a serem convocados a fim de prestar esclarecimentos na Casa.


Presidida pelo deputado Walter Rabello (PSD), a Comissão tem Luciane Bezerra (PSB), de vice-presidente, e Emanuel Pinheiro (PR) de relator. Eles têm 180 dias para investigar a situação administrativa, financeira, contábil e operacional do Instituto de Assistência à Saúde do Servidor do Estado de Mato Grosso (MT Saúde).


A comissão já requisitou à Mesa Diretora a disponibilização de uma sala para os trabalhos da CPI, um procurador, dois auditores da Auditoria-Geral do Estado (AGE) e uma secretária. Ficou definido também que as reuniões vão ser realizadas todas as quartas, a partir das 14h.


A CPI pode convocar os gestores do MT Saúde, secretários de Estado, o Ministério Público Estadual, o Sindicato dos Estabelecimentos de Saúde de Mato Grosso (Sindessmat), o Sindicato dos Médicos, Conselho Regional de Medicina, Tribunal de Contas do Estado, AGE, além dos sindicatos estaduais.


Para Luciane, a participação dela é uma motivação para ajudar e contribuir para tentar resolver o entrave. “A CPI vai ser importante para definirmos se vamos reestruturar ou acabar com o plano com dignidade, sem deixar que o usuário saia ainda mais prejudicado”.


Emanuel acredita que a instalação da CPI é uma conquista para o servidor público, dependentes e à sociedade. “O MT Saúde foi criado para ser um benefício para o servidor público, atendendo ao longo desses oitos anos milhares de segurados diretos e seus dependentes, perfazendo uma soma de quase 50 mil pessoas. Esse patrimônio do servidor não pode ser desmantelado, ser destruído sem ter uma devida discussão com todos os servidores e com os setores envolvidos”.

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