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Cuiabá, 12 de Setembro de 2025
12 de Setembro de 2025

26 de Janeiro de 2014, 13h:00 - A | A

POLÍTICA / MANDATO EM XEQUE

Comissão de Ética notificará João Emanuel na 1ª sessão do ano para que se defenda da cassação

João Emanuel foi flagrado em vídeo comprometedor na Operação Aprendiz. Após a notificação, terá 15 dias para apresentar a sua defesa

ABDALLA ZAROUR
DA REDAÇÃO



O ex-presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, João Emanuel (PSD), deve ser notificado pela Comissão de Ética da Casa no dia 4 de fevereiro para apresentar a sua defesa no caso em que é envolvido na Operação Aprendiz, realizada pelo Ministério Público do Estado, por meio do Gaeco, em novembro do ano passado.

João Emanuel será intimado a apresentar sua defesa, dentro do prazo de 15 dias.

Após a defesa apresentada, a Comissão tem outros 15 dias para apresentar o relatório final da apuração da conduta do parlamentar. O processo pode durar até quatro meses.

Mesmo antes de começar o ano legislativo, os vereadores da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar de Cuiabá começaram a analisar o procedimento investigatório em desfavor do ex-presidente da Câmara, João Emanuel (PSD), que pode acarretar na cassação do mandato do vereador.

Os membros da Comissão se reuniram essa semana, para que o presidente, vereador Toninho de Souza (PSD), repassasse ao relator vereador Ricardo Saad (PSDB) as informações cedidas pelo Gaeco e pela Ong Moral, sobre os indícios de envolvimento de João Emanuel em um suposto esquema de fraude ao sistema de licitação da casa, além de outro esquema de falsificação de documentos para grilagem de terrenos.

Em entrevista ao RepórterMT, o relator Ricardo Saad explicou que iria estudar os documentos e avaliar a veracidade das informações, mas adiantou à reportagem que a quebra de decoro de João Emanuel já pode ser dada como certa.

Com a divulgação do parecer da Polícia Técnica, (Politec) de que não há qualquer montagem no vídeo em que João Emanoel propõe a uma empresária do ramo gráfico um esquema para fraudar a licitação da Câmara, o relator Ricardo Saad conclui que há grandes chances do colega investigado ter seu mandato cassado.

“A chance dele escapar era do vídeo não ser verídico”, declarou.

Contudo, Saad pontua que não pode fazer nenhum pré-julgamento antes da análise das provas.

“Agora também temos que estudar o regimento interno para saber exatamente em que auto isso cabe, para só então definirmos. Pode ser que isso resulte apenas em um afastamento”, pontuou.

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