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Cuiabá, 11 de Setembro de 2025
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30 de Agosto de 2013, 16h:42 - A | A

POLÍTICA / FOGO CRUZADO

Base de Mendes pretende ir à Justiça caso Emanuel insista em presidir sessões

Em entrevista coletiva nessa quinta-feira (29), o grupo governista garantiu que a medida não tem ligação com o Palácio Alencastro.

RENAN MARCEL



Os vereadores da base aliada ao prefeito Mauro Mendes (PSB) prometem recorrer à Justiça contra o presidente da Câmara de Vereadores, João Emanuel (PSD), caso ele não aceite o afastamento temporário aprovado em sessão polêmica.

Em entrevista coletiva nessa quinta-feira (29), o grupo governista garantiu que a medida não tem ligação com o Palácio Alencastro.

O vereador Chico 2000 (PR) ficou à frente das declarações e disse não haver outra alternativa a não ser a judicialização do afastamento, caso o social democrata insista em permanecer no cargo de presidente.

Eles exigem que o vice-presidente da Câmara,vereador Onofre Júnior (PSB) assuma o cargo em até 48 horas após a notificação oficial, que deverá ser feita pela Comissão Processante, presidida pro Chico 2000.

Onofre, por sua vez, afirmou que só irá assumir caso os vereadores consigam legitimar judicialmente a interferência. “Se for algo administrativo, não tem o menor valor”, disse. Contrariando-os, João Emanuel promete presidir a sessão na próxima terça-feira (03).

O caso

Durante a sessão ordinária desta quinta-feira, o líder de Mendes na Câmara, vereador Leonardo Oliveira (PTB) apresentou requerimento solicitando o afastamento temporário de João Emanuel (PSD), sob o argumento de que o presidente não respeitou o regimento interno da Casa em diversas ocasiões, principalmente, na criação da CPI dos Maquinários. Na tribuna o petebista mencionou que tais atitudes configurariam quebra de decoro parlamentar.

Surpreso, João Emanuel colocou em votação o requerimento, mas tratou de deixar claro aos parlamentares que quebra de decoro culminaria em cassação, tornando, assim, a cassação, e não o afastamento solicitado, o objeto de votação. O resultado foi que Joao Emanuel permaneceu presidente após a apreciação dos vereadores.

Não satisfeitos, os vereadores da base reabriram a sessão mesmo após duas horas de sua finalização formal. A sessão foi reaberta pelo vereador Haroldo Kuzai (PMDB) onde só estavam presentes os vereadores de sustentação do prefeito. Nessa sessão extraordinária eles votaram o afastamento de João Emanuel.

 

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