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Cuiabá, 17 de Junho de 2024
17 de Junho de 2024

25 de Maio de 2024, 17h:43 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO APITO FINAL

WT e comparsas são denunciados pelo Gaeco por esquema de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas

O bando movimentou mais de R$ 65 milhões.

KARINE ARRUDA
DO REPÓRTER MT



O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), na figura do promotor João Batista de Oliveira, ofereceu denúncia contra Paulo Winter Farias Paelo, mais conhecido como “W.T.”, e outros 25 integrantes de uma organização criminosa responsável pela lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas, com comércios e futebol amador em Cuiabá. O grupo criminoso movimentou cerca de R$ 65 milhões.

“Os acusados promoveram e integraram, pessoalmente, organização criminosa liderada por Paulo Witer Farias Paelo, estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas entre si, com a finalidade de obter vantagem mediante especialmente a prática do crime de lavagem de capitais oriundos das atividades ilícitas da facção criminosa ‘Comando Vermelho’”, diz trecho de decisão.

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Além de W.T., foram denunciados: Alex Júnior Santos de Alencar (o “Soldado”), Andrew Nickolas Marques dos Santos, Cleyton César Ferreira de Arruda, Cristiane Patrícia Rosa Prins, Emanuele Antônia da Silva, Emerson Ferreira Lima, Emilly Vitória Santos Alves, Erisson Oliveira da Silveira, Fabiana Félix de Arruda Souza, Fabiana Maria de Cerqueira dos Santos, Fagner Farias Paelo (o “Vaguinho”, irmão de W.T.), Jaiane Suelen Silva de Arruda, Jean Marcel Neves Conrado, Jeferson da Silva Sancoviche (o “Japão”), Jonas Cândido da Silva (o advogado de W.T.), Joventino Xavier, Luiz Fernando da Silva Oliveira, Maria Aparecida Coluna Almeida, Mário Henrique Tavito da Silva, Mayara Bruno Soares Trombim, Michael Richard da Silva Almeida, Paulo Vinícius Gabriel de Araújo, Renan Freire Borman, Tayrone Júnior Fernandes de Souza e Thassiana Cristina de Oliveira Arruda.

Na denúncia, o promotor reforçou as investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) de que W.T. teria retomado sua atividade no grupo e assumido uma nova função, como tesoureiro geral, após ser posto em liberdade.

Operação Apito Final

Em uma investigação que durou quase dois anos, a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) apurou centenas de informações e análises financeiras que possibilitaram comprovar o esquema liderado por Paulo Witer para lavar o dinheiro obtido com o tráfico de drogas. Para isso, ele usou comparsas e familiares como testas de ferro na aquisição de bens móveis e imóveis para movimentar o capital ilícito e dar aparência legal às ações criminosas.

A operação foi deflagrada no dia 2 de abril deste ano, com a finalidade de descapitalizar a organização criminosa e cumprir 54 ordens judiciais, que resultaram na prisão de 20 alvos, entre eles o líder do grupo, identificado como tesoureiro da facção, além de responsável pelo tráfico de entorpecentes na região do Jardim Florianópolis.

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