GUSTAVO CASTRO
DO REPÓRTERMT
A juíza Fernanda Mayumi Kobayashi, do Núcleo de Justiça 4.0 do Juiz das Garantias, negou os pedidos das defesas de Cláudia Regina Dias de Amorim e Guilherme Porto Corral para restituição de bens apreendidos na Operação Sepulcro Caiado, que apura esquema de desvio de R$ 21 milhões da Conta Única do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
Entre os itens que permanecerão sob custódia da Justiça estão os veículos Corolla, Ranger e Territory, além de aparelhos celulares e joias. A magistrada considerou que a liberação antecipada poderia comprometer a investigação e destacou a possibilidade de que os bens tenham origem ilícita, já que o caso envolve suspeita de crimes de lavagem de dinheiro.
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A decisão também atinge valores de transferências bancárias entre Guilherme e outro investigado, que a defesa alegava serem fruto de transações de compra e venda de gado bovino.
Para a juíza, documentos apresentados não afastam a suspeita de que as operações possam ter sido usadas para mascarar recursos ilícitos.
Além da manutenção da apreensão, foi determinada a verificação do cumprimento das medidas cautelares impostas, como uso de tornozeleira eletrônica, entrega de passaporte, comparecimento mensal em juízo e proibição de contato com os demais investigados.