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Cuiabá, 23 de Setembro de 2025
23 de Setembro de 2025

23 de Setembro de 2025, 17h:02 - A | A

POLÍCIA / MORTE DE PERSONAL

VÍDEO - PM diz que acordou com vontade "incontrolável" de matar

Em depoimento, Raylton disse ainda que não pesquisou nada sobre Rozeli e que não sabia que ela tinha filhos

GUSTAVO CASTRO
DO REPÓRTERMT



Em depoimento à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o policial militar Raylton Duarte Mourão afirmou que acordou no dia do crime com uma vontade "incontrolável” de matar a personal trainer Rozeli da Costa Nunes. Ela foi assassinada a tiros no dia 11 deste mês, em Várzea Grande.

Uma sensação assim... não sei se o senhor já teve essa sensação de acordar e ficar com uma agonia... eu deixei aquilo me vencer, eu nem sei explicar ao Senhor, porque foi um negócio assim incontrolável. Eu queria poder voltar atrás e não fazer isso”, declarou Raylton ao delegado Bruno Abreu, na última segunda-feira (22), acrescentando estar arrependido.

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O PM disse ainda que não pesquisou nada sobre Rozeli e que não sabia que ela tinha filhos. Ao ser questionado sobre a idade dos próprios filhos, respondeu: “ô, Doutor, não me tortura não”, antes de informar que tem um bebê de 1 ano e outro de 4 anos.

Como noticiado pelo , Rozeli foi morta a tiros quando saía de casa para trabalhar. Ela foi surpreendida por dois homens em uma motocicleta, sendo Raylton o garupa que efetuou os disparos, todos direcionados ao rosto da vítima. O crime foi registrado por câmeras de segurança.

De acordo com as investigações, a motivação teria sido um processo judicial movido por Rozeli contra Raylton e a esposa dele, Aline Valandro Kounz, em razão de um acidente de trânsito ocorrido em março deste ano. A personal pedia R$ 24 mil de indenização por danos materiais e morais.

Rozeli era casada com um caminhoneiro e deixou duas filhas pequenas.

Após 10 dias foragido, Raylton se entregou no 1º Batalhão da Polícia Militar, onde é lotado, e teve a prisão preventiva mantida pela Justiça. Já a esposa dele, Aline, alvo de mandado de prisão temporária, passou 11 dias foragida e se apresentou nesta terça-feira (23) à DHPP, onde negou qualquer participação no crime. O delegado Bruno Abreu informou que vai pedir a liberdade dela, por falta de indícios de envolvimento.

Veja vídeo:

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