DO REPÓRTER MT
O ex-policial militar Edvan de Souza Santos foi condenado a 22 anos e nove meses de prisão, em regime inicial fechado, por ter assassinado Vanderson de Almeida Castro, em dezembro de 2020.
Edvan, que está preso desde 2022, já havia sido condenado em março deste ano pela morte da então diretora do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), Terezinha Silva de Souza, em 2021.
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Conforme as investigações, Edvan fazia parte de um grupo de extermínio que atuava no Estado. A sentença também determinou a perda do cargo público.
O ex-policial responde a pelo menos outros seis processos por homicídio, e voltará ao banco dos réus, na próxima quinta-feira (25).
De acordo com a denúncia do Ministério Público, o crime aconteceu em dezembro de 2020, na BR-174B, próximo a uma distribuidora de gás.
“Edvan de Souza Santos, com consciência e vontade, mediante recurso que dificultou a defesa do ofendido, matou a vítima Vanderson de Almeida Castro com diversos disparos de arma de fogo”, consta na peça.
A vítima havia acabado de descer do carro para ir a uma oficina mecânica quando foi atingida pelos disparos. O executor estava em uma motocicleta e fugiu do local.
Edvan cumprirá a pena em regime inicial fechado e não terá o direito de recorrer da sentença em liberdade.
O ex-policial militar foi alvo da Operação Letífero, deflagrada em janeiro de 2022, que desmantelou um grupo de pistolagem com atuação na fronteira entre Mato Grosso e Bolívia e outras regiões do estado.
Atuaram no Tribunal a promotora de Justiça substituta Clarisse Moraes de Ávila e o promotor de Justiça Fabison Miranda Cardoso, designado para compor o Grupo de Atuação Especial no Tribunal do Júri (GAEJúri), no âmbito do Ministério Público de Mato Grosso.