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Cuiabá, 23 de Setembro de 2025
23 de Setembro de 2025

23 de Setembro de 2025, 10h:16 - A | A

POLÍCIA / 11 DIAS FORAGIDA

Esposa de PM que matou personal a tiros se entrega à polícia

Aline Valandro Kounz é alvo de um mandado de prisão temporária de 30 dias por suspeita de envolvimento no assassinato da personal Rozeli Nunes.

VANESSA MORENO
KARINE ARRUDA
DO REPÓRTERMT



Aline Valandro Kounz, esposa do policial militar Raylton Mourão, que matou a personal trainer Rozeli da Costa Nunes, no dia 11 de setembro, em Várzea Grande, se entregou na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá na manhã desta terça-feira (23). Ela chegou na companhia de dois advogados e irá passar por oitiva no local.

A esposa do PM tem um mandado de prisão temporária de 30 dias em aberto por suspeita de envolvimento no crime e passou 11 dias foragida.

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Raylton se entregou no último domingo (21) e foi ouvido nessa segunda-feira (22). Em depoimento, ele confessou o assassinato, disse que saiu de casa para matar Rozeli sem o conhecimento de Aline e alegou que a esposa é inocente.

LEIA MAIS: Policial Militar confessa que matou personal trainer a tiros em Várzea Grande

Após o crime, ele orientou a esposa a fugir de casa sem explicar o que havia acontecido.

À imprensa, o advogado do PM, Marciano Xavier, disse que a esposa de Raylton é mãe de dois filhos menores de idade e fugiu por desespero.

Rozeli foi assassinada na manhã do dia 11, quando estava saindo para ir trabalhar, por volta das 6h. A vítima foi surpreendida por dois homens em uma motocicleta. Raylton, que estava na garupa, efetuou os disparos todos direcionados ao rosto da personal.

A motivação do crime é um processo judicial em que Rozeli pedia R$24 mil de indenização ao casal devido a um acidente de trânsito que ocorreu em março deste ano.

LEIA MAIS: PM que matou personal trainer a tiros confessa que ação judicial de R$24 mil motivou o crime

A ação é referente a um acidente de trânsito que aconteceu em março deste ano, em Várzea Grande, envolvendo o carro da vítima, uma motocicleta e um caminhão-pipa da empresa Reizinho Água Potável, de propriedade de Raylton e Aline.

No processo, a defesa de Rozeli relatou que o motorista do caminhão-pipa teria entrado repentinamente na via preferencial sem dar qualquer sinalização, forçando a personal a frear bruscamente. Com a freada, a traseira do carro dela foi atingida por um motociclista.

Em julho, a vítima entrou na Justiça com uma ação de reparação de danos materiais e morais contra o casal, alegando que teve prejuízos financeiros, além de ter ficado com o psicológico abalado. A título de danos materiais, ela pedia R$9,6 mil e de danos morais R$15 mil.

Uma audiência de conciliação entre Raylton, Aline e Rozeli estava marcada para ocorrer no dia 16 de setembro, mas a vítima foi assassinada cinco dias antes.

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