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Cuiabá, 06 de Julho de 2025
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11 de Outubro de 2017, 11h:10 - A | A

POLÍCIA / ZERO KM

Travesti leva tiro na boca após programa sexual em Várzea Grande

A travesti já havia sido detida pela Polícia Militar, na última sexta-feira (6), acusada de ter roubado um cliente.

RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO



A travesti Eliandro Brasilino de Morais, 31 anos, sofreu uma tentativa de assassinato na madrugada de quarta-feira (11), no bairro Jardim Potiguar, região do Zero Km – ponto conhecido de prostituição em Várzea Grande.

A travesti já havia sido detida pela Polícia Militar, na última sexta-feira (6), acusada de ter roubado um cliente.

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Já na madrugada desta quarta-feira (11), ela havia realizado um programa sexual e o cliente a deixou na rua. Realizando diversos disparos de arma de fogo em seguida.

Eliandro foi atingido por dois tiros. Um deles acertou a boca e atravessou a face, saindo pela nuca. O outro tiro atingiu o braço esquerdo.

Testemunahas acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que socorreu a vítima e encaminhou para o Pronto-Socorro de Várzea Grande.

De acordo com a assessoria do Pronto Socorro, a travesti segue internada, mas o estado de saúde é estável e não corre risco de morte.

O autor dos disparos estaria em um Citroën C4 Pallas e fugiu do local após o crime.

A Polícia Militar realizou buscas na região, mas o criminoso não foi localizado.

A tentativa de assassinato é investigada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Acusadas de roubo

Eliandro foi encaminhado para a delegacia, na semana passada, juntamente com outras quatro travestis. Elas foram acusadas de roubo e desacato.

A situação aconteceu por volta das 5h30, quando a recepcionista de um motel acionou a PM após a denúncia de que um homem, de 41 anos, estava sendo vítima de roubo em um dos quartos.

Ao chegar no local, a vítima estava com diversos hematomas no rosto e um dente quebrado, devido às agressões sofridas. O homem relatou que as travestis pegaram a chave de seu carro, um Fiat Uno, e queriam seu dinheiro.

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Travestis são presas por tentativa de roubo e desacato no Zero KM

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Leda 11/10/2017

Muito triste isso, geralmente os travestis não conseguem se integrar no mercado de trabalho por preconceito das pessoas e sao obrigados a viver de prostituiçao e no submundo da criminalidade, é uma pena que no Brasil não existe uma politica publica que veja a condiçao desses individuos e crie um sistema de qualificaçao profissional que possa vir ao encontro a necessidade dessa populaçao tão sofrida, criticada, e rejeitada por grande parte da sociedade.

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1 comentários